SAÚDE: AÇÕES E INFORMAÇÕES

 

Meu Pet Feliz oferece mais 1.000 vagas para castração

 

Os procedimentos serão realizados no Centro de Controle de Zoonoses e em clínicas credenciadas – Foto: Adenir Britto/PMSJC.

 

A Prefeitura de São José dos Campos abre nesta quinta-feira (9), às 9h, as inscrições para a 31ª fase do programa Meu Pet Feliz. Serão 1.000 vagas destinadas à castração e microchipagem gratuita de cães e gatos.

O prazo termina às 22h do próximo dia 14 (terça-feira). No entanto, as vagas podem se esgotar antes da data, dependendo da procura.

Os interessados deverão fazer a inscrição no formulário online.

Os tutores precisam ter idade mínima de 18 anos e morar na cidade.

A convocação será feita por SMS e e-mail. Por isso, é necessário preencher os dados com atenção para receber as mensagens.

Ambos os procedimentos serão realizados no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), localizado rua George Williams, 581, no Parque Industrial, na região sul e em clínicas credenciadas.

Critérios

* Os animais não podem ser usados para fins comerciais ou em competições

* Todos devem estar em boas condições de saúde, não podem estar obesos, caquéticos nem apresentar doenças, desgaste físico ou anemia

* Fêmeas não devem estar no cio, prenhas ou amamentando no dia da cirurgia

* Animais braquicefálicos não serão castrados

* Poderão ser castrados cães até 20 quilos, de 6 meses a 8 anos, e gatos de 4 meses a 8 anos

* Cães de 20 a 40 quilos, de 6 meses a 6 anos, serão castrados de acordo com a quantidade de senhas para essa categoria e capacidade de atendimento da equipe médica veterinária

Bem-estar animal

A ampliação do atendimento gratuito do Meu Pet Feliz, programa permanente de castração e chipagem de animais, é mais um compromisso cumprido do Plano de Gestão 2021-2024.

Desde 2018, já foram realizadas 27.160 castrações de cães e gatos, sendo 8.245 com apoio da unidade móvel, o castramóvel. Além da cirurgia, é feita a microchipagem para identificação dos animais, minimizando abandonos, maus tratos e furtos.

São José imuniza público de 10 a 11 anos contra dengue

O esquema vacinal recomendado corresponde à administração de 2 doses, com intervalo de 3 meses – Foto: Adenir Britto/PMSJC.

 

Logo pela manhã, a Adriana Simões procurou a UBS Resolve do Jardim Satélite (região sul) para vacinar o filho Diego, de 11 anos, já no primeiro dia de imunização contra dengue. “Eu fico muito preocupada devido ao número de casos, então quando soube que começaria aqui fiquei aliviada”, disse.

Assim como Adriana e Diego, outras famílias aproveitaram esta terça-feira (7) para levarem suas crianças e adolescentes de 10 a 11 anos para vacinar, logo no início da campanha da Prefeitura de São José dos Campos.


Diego foi um dos primeiros a receber a imunização na UBS do Jardim Satélite | Foto: Adenir Britto/PMSJC.

Apesar da prevenção com a vacina, Miguel Matos Ferreira, de 11 anos, sabe que para proteger toda a família, os cuidados precisam continuar em casa. “Não podemos deixar água limpa parada, tem que usar repelente e muitos outros cuidados”, afirma.

Acompanhando tudo de pertinho, a mãe Maria Margarida, fica orgulhosa pela coragem e sabedoria do filho. “Deixo o repelente na ponta da mesa para não esquecer e converso com o meu outro filho também. O que a gente puder fazer para se prevenir é um jeito de ajudamos os outros também”, destacou.


Todas as UBSs têm vacinação para o público-alvo da campanha | Foto: Adenir Britto/PMSJC.

A imunização está disponível em todas as 40 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) Resolve e nas 5 Unidades Avançadas para o público com idade de 10 e 11 anos (11 anos, 11 meses e 29 dias).

Os endereços e horários de funcionamento das unidades estão disponíveis para consulta no site da Prefeitura. Importante ressaltar que a vacinação é encerrada uma hora antes do fechamento da unidade.

Público-alvo

O público elegível para a vacinação segue a orientação da Secretaria do Estado de Saúde, após o Ministério da Saúde retificar o número de doses enviadas para cada município.

Em São José o publico de 10 a 11 anos corresponde a 17.805 pessoas, de acordo com o censo IBGE de 2022.

Vacinação

A vacinação contra a dengue tem como objetivo a redução das hospitalizações e óbitos decorrentes das infecções pelo vírus da dengue.

O esquema vacinal recomendado corresponde à administração de 2 doses, com intervalo de 3 meses entre as doses.

Os pais ou responsáveis devem comparecer na Unidade de Saúde com documento de identificação e a caderneta de vacinação.

Caso a criança ou o adolescente tenha sido diagnosticado com dengue, é necessário aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal.

Em caso de contaminação por dengue após a primeira dose, deve-se manter a data prevista para a segunda dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a segunda dose.

Mais informações e orientações.

Prefeitura inicia vacinação contra dengue nesta terça-feira

Vacinação inicia em todas as unidades de saúde para público de 10 a 11 anos – Foto: Claudio Vieira/PMSJC.

 

A Prefeitura de São José dos Campos inicia nesta terça-feira (7) a vacinação contra dengue para crianças e adolescentes de 10 a 11 anos (11 anos, 11 meses e 29 dias).

O público elegível para a vacinação segue a orientação da Secretaria do Estado de Saúde, após o Ministério da Saúde retificar o número de doses enviadas para cada município.

O público de 10 a 11 anos em São José corresponde a 17.805 pessoas, de acordo com o censo IBGE de 2022.

Em São José dos Campos, todas as 40 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) Resolve e as 5 Unidades Avançadas estarão abertas para vacinar o público-alvo.

Os endereços e horários de funcionamento das unidades estão disponíveis para consulta no site da Prefeitura. Importante ressaltar que a vacinação é encerrada uma hora antes do fechamento da unidade.

A vacinação contra a dengue tem como objetivo a redução das hospitalizações e óbitos decorrentes das infecções pelo vírus da dengue.

Esquema Vacinal

O esquema vacinal recomendado corresponde à administração de 2 doses, com intervalo de 3 meses entre as doses.

Os pais ou responsáveis devem comparecer na Unidade de Saúde com documento de identificação e a caderneta de vacinação.

Caso a criança ou o adolescente tenha sido diagnosticado com dengue, é necessário aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal.

Em caso de contaminação por dengue após a primeira dose, deve-se manter a data prevista para a segunda dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a segunda dose.

Doses recebidas

Até o momento, o município recebeu 10.977 doses do imunizante, após o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, retificar o número de doses que cada município receberia.

Na primeira nota técnica referente à 4ª remessa para operacionalização da vacinação contra a Dengue, divulgada em 25 de abril, São José dos Campos receberia 43.908 doses, o número corresponde exatamente ao quantitativo de pessoas da faixa etária (10 a 14 anos) alvo da campanha, de acordo com o censo IBGE de 2022.

As doses destinadas para aplicação da segunda dose (D2) serão enviadas para o município posteriormente, considerando o intervalo recomendado de três meses para completar o esquema da vacinação.

Reações

Algumas reações são comuns após a administração da vacina, como dor no local e muscular, fraqueza, fadiga, mal-estar e cefaleia (dor de cabeça).

Contraindicação

A vacina não é recomendada para pacientes menores de 4 anos e com 60 anos ou mais, com doenças crônicas, problemas de coagulação, reação de ansiedade associada a vacinação, imunossuprimidos, gestantes, puérperas, pacientes que estiverem com febre no dia da aplicação, devem aguardar até a completa recuperação.

Prevenção

Embora exista a vacina contra a dengue, o controle do mosquito Aedes aegypti é o principal método para a prevenção contra dengue, chikungunya e zika, seja pelo manejo integrado de vetores ou pela prevenção pessoal dentro dos domicílios.

É essencial a colaboração dos munícipes, redobrando os cuidados e sendo cordiais com os agentes, deixando-os entrar na casa para avaliação dos quintais, vasos de plantas e ralos. Eles estão trabalhando para garantir a saúde de todos. Conheça os agentes.

Caso identifique terrenos abandonados ou locais que possam ser criadouros do transmissor da dengue, entre em contato pela central 156 (telefone, site e aplicativo).

Ações para evitar criadouros

* Evite o uso de pratinhos embaixo das plantas
* Evite planta aquática
* Não acumule entulho e lixo
* Faça sempre a manutenção de Piscinas e Fontes, utilizando produtos químicos líquidos
* Retire a água acumulada da laje
* Mantenha a lixeira sempre fechada
* Guarde pneus em lugares cobertos
* Guarde garrafas e baldes sempre virados para baixo
* Lave pelo menos duas vezes por semana, com água e sabão, os vasos usados para servir água aos animais domésticos
* Mantenha bem tampados reservatórios e caixas d’água
* Mantenha a tampa do vaso sanitário abaixada
* Se a caixa de descarga não tiver tampa, é necessário fechar com plástico e fita adesiva
* Ao sair de casa, feche a tampa dos ralos internos ou cobertura com tapetes ou objetos

Mais informações e orientações aqui.

Prefeitura amplia microchipagem em cães e gatos

Serão disponibilizadas 2 mil microchipagens, que até então aconteciam apenas nas cirurgias de castração – Foto: Claudio Vieira/PMSJC.

 

A Prefeitura de São José dos Campos amplia a partir desta sexta-feira (3) a inserção de microchip em cães e gatos. O objetivo é facilitar a identificação desses animais.

Ao todo, serão disponibilizadas 2 mil microchipagens, que até então aconteciam apenas nas cirurgias de castração.

Todos os cães e gatos castrados pelo Programa Meu Pet Feliz já são microchipados e registrados no cadastro municipal. Desde 2018, já são 29.696 animais identificados.

+ Cuidados

A microchipagem é um método permanente de identificação animal, e extremamente importante para a diminuição dos casos de abandono, além de ser um passo importante para garantir que o pet possa ser identificado em caso de perda.

A microchipagem de cães e gatos será realizada no CCZ (Rua George Willians, 581, Parque Industrial) de segunda a sexta-feira das 8h30 às 16h, e nas feiras de adoção, no último sábado útil de cada mês, das 8h30 as 13h30.

No evento “Prefeitura Mais Perto de Você”, que será realizado até junho, também haverá a microchipagem animal. Neste caso, somente os cães serão microchipados, devido ao risco de fuga dos felinos.

Para participar da campanha, basta que o animal tenha no mínimo quatro meses de idade. O tutor deve apresentar documento com foto e comprovante de residência do município de São José dos Campos. Não é necessário agendamento prévio.

Microchip

O dispositivo eletrônico armazena um código único e inalterável com informações de contato do tutor e do pet, como nomes, endereços e telefones.

A equipe do CCZ faz o registro dos dados do microchip num banco de dados e depois faz a implantação sob a pele do animal com uma seringa e agulha.

A aplicação do microchip é rápida e fácil. O microchip tem o tamanho aproximado de um grão de arroz, é esterilizado e não causa reações, alergias ou rejeições.

São José amplia vacinação contra gripe para público acima de 6 meses

A campanha teve início no dia 25 de março; até o momento a cobertura vacinal está em 21,69% – Foto: Claudio Vieira/PMSJC.

 

A Prefeitura de São José dos Campos amplia a partir desta quinta-feira (2) o público para vacinação da Influenza. Agora, todas as pessoas acima de 6 meses de idade podem se vacinar contra gripe.

A ampliação do público-alvo segue orientação do Governo do Estado.

Em São José dos Campos, todas as 40 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) Resolve e as 5 Unidades Avançadas estarão abertas para vacinar a população.

Os endereços e horários de funcionamento das unidades estão disponíveis para consulta no site da Prefeitura.  A vacinação se encerra uma hora antes do fechamento da unidade.

As doses também estão sendo aplicadas no Colégio Tableau (rua Claudino Pinto, 93, no centro), de segunda a sexta-feira, das 18h30 às 21h30.

Influenza

A 26ª Campanha de Vacinação contra a gripe teve início no dia 25 de março, e até o momento a cobertura está em 21,69%. Foram aplicadas 59.084 doses em pessoas dos grupos prioritários (gestantes, crianças, idosos, professores, povos indígenas e profissionais da saúde). Os locais e horários de aplicação da vacina estão disponíveis no site da Prefeitura.

A Prefeitura reforça ainda a importância dos públicos prioritários continuarem procurando as unidades de saúde para se imunizar.

O objetivo é reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza, na população alvo para a vacinação. Os imunizantes utilizados são trivalentes, produzidos pelo Instituto Butantan e distribuídos para a rede pública de saúde.

Mais informações sobre a influenza estão disponíveis no site.

Prefeitura reforça importância da vacina contra febre amarela

A vacina contra Febre Amarela faz parte do calendário nacional de imunização e está disponível em todas as unidades de saúde – Foto: Adenir Britto/PMSJC.

 

A Prefeitura de São José dos Campos reforça sobre a importância da vacinação contra a febre amarela, após o estado registrar um caso da doença em 2024.

O registro é de um óbito, no dia 29 de março. A vítima foi um homem, de 50 anos, morador de Águas de Lindóia e que se deslocava também pela região de Monte Sião, em Minas Gerais.

Equipe do HM visita família para teste do pezinho

A técnica de enfermagem Daniela faz o teste do pezinho em Arthur ao lado da mãe Tania, na casa da família – Foto: PMSJC.

 

Cipriano Alves de Medeiros abriu a porta da casa com um sorriso no rosto e já agradecendo a visita. A recepção foi para Daniela de Moraes Cezaria e Sandra Lourdes Gomes Pereira, uma dupla de peso do PHD (Programa Hospitalar Domiciliar), do Hospital Municipal.

A técnica de enfermagem Daniela e a enfermeira clínica Sandra chegaram na casa de Cipriano em missão especial –fazer o teste do pezinho no novo integrante da família, o Athur, que nasceu no hospital da Vila quatro dias antes da visita.

A mãe de Arthur, Tania Gama da Silva, também mãe de Lucca (3 anos), Enzo (6) e Tawany (11), teve uma cesariana tranquila, ótima recuperação e queria estar logo em casa, com a família. Arthur acabou saindo do hospital antes do prazo de 49 horas após a primeira mamada, tempo mínimo preconizado para o teste do pezinho.

Em casos como esse, a equipe do PHD entra em ação e não deixa nenhum bebê nascido na Vila escapar do teste. A maioria dos bebês do HM –média de 500 por mês– faz o teste antes de ir pra casa.

“Para nós é uma missão. Quando o teste não é feito no hospital, nós vamos atrás da mãe até onde for preciso. Aproveitamos para olhar o bebê e a mãe, dar orientações”, disse Daniela. Segundo Sandra, Daniela tem ciúme quando outra profissional a substitui na visita. “Ela quer ver todos os bebês, pegar no colo e tirar foto”, disse.

A coordenadora médica do PHD, Alice Otoni Muller, explica que o teste do pezinho é um exame importante, realizado nos primeiros dias de vida com o objetivo de detectar doenças precocemente. “O PHD realiza a coleta no domicílio e com isso consegue oferecer atenção individual para o paciente na presença dos familiares, tirando todas as suas dúvidas e gerando conforto e privacidade”, explicou.

Exame

O que a família da Tania não sabia é que não seria apenas uma coleta de amostra de sangue do bebê. A dupla Daniela e Sandra fez o serviço completo: o teste, examinou o umbigo e pesou Arthur: 4.540 quilos, um big bebê. Mamando, Athur foi observado pelos olhos atentos da dupla do PHD.

A mãe também não escapou. Ela passou por exames de sinais vitais, foi analisada a cicatrização da cirurgia e o estado das mamas.

Com um QR Code, Tânia vai acompanhar o resultado do teste, que fica pronto em 40 dias, feito pelo Instituto Jô Clemente, em São Paulo.

“Gostei demais, não sabia que tinha esse serviço no Hospital da Vila. Nunca vi nada igual”, disse Tania. O marido contou que ela quis ter o Arthur no HM, onde Lucca já tinha nascido. “Foi opção dela, já tinha tido uma experiência boa lá”, contou.

PHD

O Programa Hospitalar Domiciliar é como uma enfermaria ambulante do hospital, que atende uma média de 200 pacientes por mês, crianças, adultos e idosos, com necessidades variadas. Em 2023, cerca de 2 mil pacientes foram atendidos em casa.

O serviço é oferecido para pacientes do HM que tiveram alta, mas ainda precisam de algum acompanhamento com curativos, medicamentos injetáveis e outras situações, que não justificam a permanência do paciente no hospital. A equipe é formada por médicas, enfermeiras e técnicas de enfermagem e trabalha de domingo a domingo.

O Hospital Municipal é mantido pela Prefeitura de São José dos Campos e gerenciado pela SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina).

UTI Pediátrica tem 9 meses de índice zero em infecção hospitalar

A UTI Pediátrica da Vila vem reduzindo os riscos de infecção desde o ano passado, até chegar ao índice zero – Foto: Claudio Vieira/PMSJC.

 

A UTI Pediátrica do Hospital Municipal completou em março um período de 9 meses com índice zero de um tipo de infecção, que atinge principalmente pacientes de unidades de terapia intensiva.

Há 9 meses nenhum paciente da UTI Pediátrica adquiriu infecção de corrente sanguínea, que é provocada por uso de dispositivos (como catéter, por exemplo). O risco está na manipulação desses dispositivos, principalmente para administrar medicação ao paciente.

O índice zero – que foi alcançado pela primeira vez em julho do ano passado – é resultado de uma ofensiva travada pelas equipes do hospital, que começou no ano passado com uma espécie de auditoria para diagnosticar possíveis problemas e traçar um programa para reduzir os riscos.

“Foram feitos treinamentos de todos os protocolos necessários, desde procedimentos básicos como higienização das mãos, reforço nas técnicas para curativos, reforço na desinfecção dos equipamentos, entre outras medidas”, afirmou a enfermeira Mábel Aparecida Gomes dos Santos, do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do HM.

Segurança

A informação sobre o índice zerado de infecção hospitalar há 9 meses trouxe alívio para mães de crianças internadas na UTI. “Traz segurança pra nós. Dentro de um hospital, o risco de infecção é o maior medo da gente”, disse Laura Siqueira.

“As crianças ficam muito vulneráveis e saber que não há risco de infecção no momento é um alívio”, afirmou Janaína Aparecida Bombino. Fernanda Moraes de Souza disse que as mães também ficam vulneráveis e com o emocional abalado com um filho doente. “Essa informação acalma e fortalece as mães”.

Para a pediatra Carolina Scarpa, coordenadora da Pediatria do hospital da Vila, é um resultado maravilhoso. “Quem ganha são os pacientes. A redução drástica desse tipo de infecção evita a permanência maior de uma criança no hospital e reduz a mortalidade”, disse.

Balanço

Segundo a infectologista Jackeline Coutinho Neves Máximo, coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, houve queda dos índices de infecção de corrente sanguínea em vários setores do hospital, caso da UTI adulto, que teve redução dos riscos em 77% nos últimos seis anos.

“Nosso trabalho é prevenir infecção adquirida dentro do hospital. É um trabalho constante, incansável e árduo. Mas estamos conseguindo bons resultados no Hospital Municipal e isso é extremamente gratificante”, afirmou a médica.

O Hospital Municipal é mantido pela Prefeitura de São José dos Campos e gerenciado pela SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina).

UBS Resolve Jardim da Granja traz mais conforto aos pacientes

Nova unidade básica de saúde do bairro é maior e está adaptada à acessibilidade – Foto: Claudio Vieira/PMSJC.

 

A Prefeitura de São José dos Campos entregou nesta segunda-feira (22) a nova UBS Resolve Jardim da Granja. Localizado na Rua Aquários, o prédio é três vezes maior que o antigo local e vai permitir o atendimento à população da região sudeste num espaço mais amplo, moderno e confortável.

Equipada com sete consultórios médicos, incluindo um exclusivo para atendimento às mulheres, e dois odontológicos, a estrutura foi projetada levando em consideração os requisitos de acessibilidade a todos os pacientes.

Seis banheiros da unidade são adaptados para pessoas com deficiência. Além disso, foi construído um vestiário exclusivo para esse público, garantindo comodidade aos usuários.


Equipe preparada atendendo no novo prédio | Foto: Cláudio Vieira/PMSJC.

Sandra Cristina de Moura Rodrigues, do Residencial São Francisco, elogiou a construção. “Foi uma maravilha. A antiga UBS era uma casa minúscula. E aqui são muitos bairros adjacentes, a população é grande. Então agora tem espaço para a gente. A parte de consultórios é muito grande. A localização é boa, tem fácil acesso, dá para vir de ônibus. Nós merecíamos”, destacou.

“O atendimento da vacina foi excelente, são muito atenciosos, e na hipodermia a moça foi bem explicativa”, afirmou Marcela de Souza Ribeiro, que estava com o filho de 1 ano e a filha de 2. “A estrutura também está muito boa. Pela parte que eu vi, dá de 10 a 0 na outra”, afirmou a munícipe.

A construção da UBS Jardim da Granja é uma das metas cumpridas do Plano de Gestão 2021-2024. A unidade, que tem 18.309 pacientes cadastrados, é referência também para os bairros Recanto dos Eucaliptos, Chácaras São José, Jardim Colorado, Jardim Souto, Jardim Uirá, Parque Martim Cererê, Residencial Flamboyant, Parque Santa Rita, Vila São Benedito e adjacências.

Mulheres cuidam da saúde nas unidades abertas neste sábado

Pacientes foram atendidas em 7 locais, um deles dedicado ao mutirão de inserção do DIU – Foto: Adenir Britto/PMSJC.

 

Um sábado voltado ao cuidado da saúde da mulher joseense. Assim foi o dia 20 de abril, com a realização de procedimentos e exames em unidades básicas de saúde, dentro do programa Bem Me Quero, oferecido pela Prefeitura de São José dos Campos. Também houve aplicação de vacinas e pesagem do programa Bolsa Família para todos os públicos.

Uma das ações foi o mutirão para inserção do DIU (dispositivo intrauterino), que ocorreu de manhã na UBS Resolve Jardim Satélite, na região sul. A paciente Thalia Romero, mãe de dois filhos, estava tranquila, mas um pouco ansiosa antes do atendimento.

Cerca de meia hora depois, ela saiu agradecida. “É minha primeira vez colocando o DIU, e espero continuar com esse contraceptivo em vez de hormônios.”

Seguro e eficaz, o DIU de cobre utilizado no mutirão tem duração de 10 anos. Pode ser retirado a qualquer momento, se a mulher desejar, permitindo a autonomia sobre o planejamento familiar.

O mutirão teve parceria da faculdade Anhembi Morumbi. Todos os procedimentos foram realizados pelas professoras de ginecologia e obstetrícia da instituição, com a participação dos alunos.

Para a coordenadora do curso de medicina, Barbra Azevedo, a ação é importante e permite aos estudantes o contato com a realidade nas atividades extraclasses. “O nosso foco é o atendimento generalista, além de ajudar ao próximo.”

Saúde da mulher

Outra iniciativa foi a realização de exames ginecológicos preventivos e mamografia, além de outros procedimentos, em 6 unidades básicas de saúde. O objetivo é promover a qualidade de vida das mulheres.

Clebiana Rodrigues, que tem 3 filhos, ficou sabendo da campanha pelo Instagram da Prefeitura. Ela foi à UBS Resolve Morumbi, uma das unidades abertas para atender as pacientes.

Além do preventivo, ela realizou o teste rápido DST e marcou a mamografia. “Eu acho importante esse atendimento ao sábado. A gente que trabalha aproveita a folga e se cuida. Iniciativa muito positiva.”

Criado há um ano, o Bem Me Quero atende às mulheres sempre num sábado de cada mês. A ação visa facilitar o acesso às unidades para as pacientes que não conseguem realizar os procedimentos durante a semana devido ao trabalho ou às ocupações diárias.

A coleta de exames preventivos, aplicação de vacinas e os testes rápidos também são realizados de segunda a sexta-feira em todas as unidades básicas e avançadas do município.

Hospital de Retaguarda é reaberto para internações

Últimas checagens para deixar tudo pronto no Retaguarda, quartos terão camas elétricas e ar condicionado – Foto: Adenir Britto/PMSJC.

 

A Prefeitura de São José dos Campos vai reabrir o Hospital de Retaguarda nesta segunda-feira (22) exclusivamente para internações. O objetivo é absorver o aumento na demanda de pacientes com necessidade de hospitalização, registrado em toda a rede pública.

Serão 47 novos leitos que irão ajudar a desafogar as UPA’s (Unidade de Pronto Atendimento) e o Hospital Municipal, que é a principal referência para internações na cidade pelo SUS.

Não haverá atendimento no Retaguarda, que será exclusivo para receber internações encaminhadas pelo Hospital Municipal.

Para isso, o HM contratou mais de 150 pessoas, entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e pessoal administrativo.

O prédio do Retaguarda passou por reforma e recebeu todos os equipamentos necessários para atender pacientes internados, setor de raio X e laboratório. Exames complexos são feitos no Hospital Municipal.

As pessoas que precisam de atendimento médico devem continuar procurando as UPA’s e o Pronto-Socorro da Vila, onde é feita a classificação de risco, consulta com o médico e realização de exames. Em caso de internação, o hospital determina se o paciente vai ficar no HM ou no Retaguarda.

Demanda

O aumento na demanda está sendo provocado por vários fatores, como complicações do pós-covid e da dengue, viroses do outono, problemas respiratórios e outras doenças.

“Como em todas unidades de saúde do país, sejam públicas ou privadas, o HM tem registrado um acentuado crescimento de atendimentos e internações”, afirmou o médico Carlos Alberto Maganha, diretor técnico do Hospital Municipal e do Retaguarda.

No mês de março, o Pronto-Socorro do hospital superou a marca de 24 mil atendimentos. A média registrada em 2023 foi de 19,6 mil. Em internações, foram feitas cerca de 2.500 no mês.

Outro fator que impacta no aumento da demanda é a vinda de pacientes de outras cidades da região, que procuram diretamente o Hospital da Vila. Nas últimas semanas, o volume de pacientes de outras cidades chegou a 30% do total de pessoas atendidas.

Pronto-Socorro

O projeto de transformar o Hospital de Retaguarda no novo Pronto-Socorro do Hospital Municipal continua em andamento.

O novo PS vai oferecer mais espaço e maior conforto aos pacientes. A recepção será três vezes maior que a atual e haverá mais consultórios.

O Hospital Municipal é mantido pela Prefeitura de São José dos Campos e gerenciado pela SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina).

Idosos se mobilizam no combate às arboviroses em São José

Atividade de conscientização será realizada em todas as Casas do Idoso – Foto: Adenir Britto/PMSJC.

 

Um mosquitinho que tem trazido muita preocupação: o Aedes Aegypti. Transmissor da dengue, zika e chikungunya, o mosquito se desenvolve em lugares quentes e úmidos. Por isso, a melhor forma de prevenir o surgimento dessas doenças é combatendo os criadouros.

Dona Lúcia Helena Lima sabe bem a lição de casa. Aos 67 anos, ela é apaixonada por flores e plantas, mas não deixa o cuidado de lado em nenhuma época do ano e fez questão de participar da ação educativa contra a dengue realizada nesta terça-feira (16), na Casa do Idoso Norte (Rua Carlos Belmiro dos Santos, 99, Santana).

“Os meus vasinhos não tem nenhum prato, eu passo repelente e coloco cloro nos ralos, mas mesmo com essa atenção, o meu marido pegou dengue em algum lugar”, conta. Preocupada, Lúcia alerta sobre a importância da ação com os idosos e a participação de todos. “A gente sempre acha que sabe tudo, mas precisamos ficar atentos aos focos de dengue e acabar com esse mosquito”, reforça.

Mais de 100 idosos participaram da atividade que contou com diversas atrações educativas para conscientizar a população. A ação foi realizada pelos agentes de Informação, Educação e Comunicação, da Vigilância Entomológica e Zoonoses da Prefeitura.

No Quiz verdadeiro ou falso, Glória Maria dos Reis deu um show de conhecimento e acertou várias perguntas. “Eu já sabia bastante coisa, mas hoje aprendi sobre os tipos do mosquito, o ciclo de vida, tempo de incubação e foi muito bom”, disse.

Nos próximos dias, a atividade também será realizada nas outras unidades da Casa do Idoso, sempre às 9h, conforme a programação:

Casa do idoso Centro – 18/04
Casa do idoso Sul- 22/04
Casa do idoso Leste – 23/04

Ações

A Prefeitura de São José dos Campos também está divulgando em seu site, a programação diária de ações contra a dengue.

O trabalho está sendo intensificado em toda a cidade. A programação está disponível no link.

Colaboração

É essencial a colaboração dos munícipes, redobrando os cuidados e sendo cordiais com os agentes, deixando-os entrar na casa para avaliação dos quintais, vasos de plantas e ralos. Eles estão trabalhando para garantir a saúde de todos. Conheça os agentes.

Caso identifique terrenos abandonados ou locais que possam ser criadouros do transmissor da dengue, entre em contato pela central 156 (telefone, site e aplicativo).

Cuidados

Ações para evitar criadouros

* Evite o uso de pratinhos embaixo das plantas
* Evite planta aquática
* Não acumule entulho e lixo
* Faça sempre a manutenção de Piscinas e Fontes, utilizando produtos químicos líquidos
* Retire a água acumulada da laje
* Mantenha a lixeira sempre fechada
* Guarde pneus em lugares cobertos
* Guarde garrafas e baldes sempre virados para baixo
* Lave pelo menos duas vezes por semana, com água e sabão, os vasos usados para servir água aos animais domésticos
* Mantenha bem tampados reservatórios e caixas d’água
* Mantenha a tampa do vaso sanitário abaixada
* Se a caixa de descarga não tiver tampa, é necessário fechar com plástico e fita adesiva
* Ao sair de casa, feche a tampa dos ralos internos ou cobertura com tapetes ou objetos

Sintomas e tratamento

Em caso de qualquer sinal e sintoma, é de suma importância procurar a unidade de saúde mais próxima da residência. Não subestimar os sintomas é fundamental para que a doença não se agrave. O tratamento correto e hidratação são imprescindíveis para plena recuperação do paciente.

Mais informações e orientações

Prefeitura inicia atualização da campanha contra o HPV

A campanha acontece nas 40 UBSs Resolve e nas 5 Unidades Avançadas presentes em todas as regiões da cidade – Foto: Adenir Britto/PMSJC.

 

A Prefeitura de São José dos Campos iniciou nesta semana a atualização da campanha de vacinação contra o HPV nas 40 UBSs Resolve e nas 5 Unidades Avançadas presentes em todas as regiões da cidade.

A atualização inclui a recomendação da dose única para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. O objetivo é ampliar a cobertura vacinal nesta faixa etária, que atualmente está em 4,14%.

Em 2023, a cobertura vacinal para esse público ficou em 17,34%, abaixo da meta esperada que era de 80%.

Com a atualização, será realizada neste momento uma estratégia de resgate de adolescentes até 19 anos não vacinados.

Outra novidade, é a inclusão de um novo público. Passa a fazer parte do grupo prioritário para a vacina do HPV, pessoas portadoras de papilomatose respiratória recorrente (PRR), a partir de 1 ano de idade, mediante apresentação de prescrição médica.

A Papilomatose respiratória recorrente (PRR), é causada pelo papilomavírus humano tipos 6 e 11, é a neoplasia benigna mais comum da laringe entre as crianças e a segunda causa mais frequente de rouquidão na infância.

Imunização

A vacina contra HPV distribuída pelo SUS é a quadrivalente, que previne contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer de colo de útero, responsável atualmente por 95% dos casos de câncer no país. É o segundo tipo de tumor que mais atinge as mulheres, atrás apenas do câncer de mama.

O HPV é capaz de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de 100 tipos. Do total, pelo menos 13 têm potencial para causar câncer.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. No Brasil, a cada ano, 685, 4 mil pessoas são infectadas por algum tipo do vírus.

Quem pode se vacinar

– Crianças e adolescentes de 9 a 14 anos
– Pessoas de 9 a 45 anos em condições clínicas especiais, como as que vivem com HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos (imunossuprimidos)
– Vítimas de violência sexual
– Pessoas portadoras de papilomatose respiratória recorrente (PRR)

Esquema vacinal

Para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos, a vacina será oferecida em dose única. A mudança segue uma orientação do Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde.

Para pessoas de 9 a 45 anos imunossuprimidas (indicações especiais) e vítimas de violência sexual, o esquema vacinal permanece sendo 3 doses, que serão administradas 2 doses com intervalo de 2 meses entre a primeira e segunda dose e de 6 meses entre a primeira e terceira dose (0, 2 e 6 meses).

Já para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos imunocompetentes vítima de violência sexual, serão administradas 2 doses da vacina com intervalo de 6 meses entre a primeira e a segunda dose (0 e 6 meses).

Para pessoas portadoras de papilomatose respiratória recorrente (PRR), também serão aplicadas três doses (0, 2 e 6 meses).

Odontologia hospitalar ajuda a salvar vidas no Hospital Municipal

Trabalho da Odontologia Hospitalar ajuda a reduzir infecções em pacientes internados em UTI – Foto: PMSJC.

 

Pacientes internados nas UTIs do Hospital Municipal contam com um serviço de qualidade, que contribui para a redução de infecções, feito pela equipe de Odontologia Hospitalar.

Manter a higiene bucal –principalmente de pacientes entubados– pode salvar vidas, evitando que bactérias da boca possam infectar órgãos e aumentar a ocorrência de pneumonia associada à ventilação mecânica.

O trabalho da equipe inclui procedimentos para restabelecer a saúde da boca, como a laserterapia, que oferece resultados surpreendentes auxiliando na dor e na cicatrização de ferimentos de forma rápida.

É o caso, por exemplo, da Síndrome de Steven-Johnson, uma doença grave da pele e mucosas que provoca bolhas nos lábios ou no interior da boca. A síndrome pode surgir por reação a um medicamento ou infecção.

Com a aplicação da laserterapia, uma criança de 7 anos portadora da Síndrome obteve melhora significativa nos lábios em 22 dias de tratamento no Hospital da Vila.

“Ela não conseguia se alimentar e sentia muita dor em razão das lesões orais. Em alguns dias, a paciente teve uma boa evolução do quadro e recebeu alta, afirmou Eduarda Borges Guimarães, cirurgiã dentista da Odontologia Hospitalar.

Segundo a cirurgiã dentista Márcia Cristina Camargo Ramires, o caso foi documentado, apresentado em congresso e publicado na revista internacional Elsevier.

Projeto

O trabalho da Odontologia Hospitalar feito nas UTIs do Hospital Municipal faz parte de um projeto do SUS para a melhoria da segurança do paciente.

“A laserterapia começou a ser feita no Hospital Municipal na pandemia de Covid para tratar lesões orais severas em pacientes entubados ou que passaram por traqueostomia. Tivemos diversos trabalhos publicados em revistas especializadas”, disse Márcia.

Segundo ela, uma das ações de melhoria no atendimento hospitalar foi a inclusão da haste higiênica oral descartável no lugar de escovas de dente, além da laserterapia, procedimentos que poucos hospitais públicos utilizam.

Além da Odontologia Hospitalar, o HM oferece tratamento odontológico para pessoas com necessidades especiais e de bucomaxilo, que trata cirurgicamente problemas da boca, face e pescoço provocados por deformidades ou traumas. Os pacientes são encaminhados pelas UBSs da rede pública.

O Hospital Municipal é mantido pela Prefeitura de São José dos Campos e gerenciado pela SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina).

Clínica Sul treina equipe para atender pacientes com dengue

Objetivo é manter a equipe sempre atualizada visando melhorias no atendimento – Foto: Adenir Britto/PMSJC.

 

O Hospital de Clínicas Sul iniciou nesta semana um treinamento sobre dengue para médicos e enfermeiros. O objetivo é manter a equipe de profissionais que atua na linha de frente da dengue sempre atualizada.

“Assim, melhoramos a eficiência no reconhecimento e classificação da dengue e podemos oferecer o melhor tratamento para cada fase da doença”, afirmou o diretor geral do hospital, o médico Lucas Fadel Monteiro dos Santos, responsável pelo treinamento.

Segundo o médico, com a equipe sempre atualizada, os profissionais podem compartilhar informações úteis com os pacientes sobre os sintomas da doença, como eles evoluem e quais são os sinais de alarme quando há agravamento.

A série de vídeos compartilhados com a equipe, chamada de Classificação e Manejo da Dengue, abordou o trato dos sintomas diferentes de cada caso a cada dia e ressaltou a importância do cuidado que todos devem ter com o paciente que volta ao atendimento entre o 3º e o 6º dia de sintomas sem ter melhorado.

O Hospital de Clínicas Sul foi a primeira unidade da rede pública a abrir um Centro de Referência da Dengue, em 16 de março. Até quinta-feira (10), já tinham sido atendidos 10.764 pacientes.

Os fluxos de atendimento foram ajustados de acordo com o aumento da demanda, para reduzir o tempo de espera por atendimento.

O hospital reativou a recepção central, que ficou exclusiva para os pacientes com sintomas de dengue. Foram montadas duas salas para hidratação, uma para acomodar os pacientes durante a espera dos resultados dos exames e outra sala de retaguarda, além de um posto de enfermagem.

O Clínicas Sul é mantido pela Prefeitura de São José dos Campos e gerenciado pela OS Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus.

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