RESSIGNIFICANDO

 

DONIZETH SILVA

 

 

SÉRIE – CRISES EMOCIONAIS – PARTE 1

 

Problemas financeiros

 

 

“É bom ter dinheiro e tudo que o dinheiro pode comprar, mas também é bom, fazer um check-up de vez em quando para se certificar de que você não perdeu as coisas que o dinheiro não pode comprar.” – George Lorimer.

Eis aí uma grande preocupação dos seres humanos, dinheiro, com ele se faz quase tudo, sem ele, muitas coisas ficam sem serem feitas.

Como estamos falando de crises emocionais já vai de cara um conselho, pare de ignorar seus sinais de alerta, o inconsciente não aceita “faturas emocionais não pagas”. Ele sempre vai de alguma maneira lhe cobrar, só para você entender um pouco, vou resumir aqui.

Nossa vida é composta por diferentes “faixas emocionais”, iniciando desde o ano “0” até os 3 anos. A próxima etapa vai dos 3 aos 8 anos, seguida pela pré-adolescência, que abrange dos 8 aos 11 anos e 12 meses. Em seguida, temos a fase genital, que ocorre dos 12 aos 20 anos. Posteriormente, seguem-se as faixas de 10 em anos, salientando que essa classificação de faixas emocionais às vezes difere bem pouco de outros psicanalistas, depende muita da escola de origem.

Se em alguma faixa destas você teve algum trauma emocional, sofreu alguma agressão, seja ela de qualquer natureza e não se ressignificou acerca disso, ou seja, não fez terapias, logo serás cobrado por isso ao longo de sua vida, sempre digo, terapia é investimento e não gastos.

A grande causa dos problemas financeiros, é a falta de controle, sempre deparamos com histórias bem reais, de como pessoas anônimas até, conseguiram uma tranquilidade financeira, e o que fizeram?

Primeiramente muita disciplina e determinação, sempre atentos aos bons conselhos sobre como guardar dinheiro, num plano a longo prazo, claro, isso é para quem não tem uma quantia considerável para se fazer um investimento com retorno ótimo em pouco tempo, e mesmo assim isso depende também de um estudo apurado, para não fazer loucuras e perder muitas economias.

Olha o que diz algumas pessoas que considero terem opiniões racionais e válidas para esse assunto tão importante que estamos aqui a discorrer.

A grande arma do investidor disciplinado com visão de longo prazo é a regularidade” (Gustavo Cerbasi).

Ter sucesso significa enfrentar um fracasso atrás do outro sem perder o entusiasmo” (Luiz Barsi Filho).

Antes de querer um milhão, se esforce em quitar suas dívidas. Antes de querer um carro novo, monte sua reserva de emergência. Se você não der um passo de cada vez, nunca sairá da pobreza” (Eduardo Feldberg).

Vejam os pensamentos de alguns que possuem experiências para nos aconselhar, então vamos deixar de lado os pensamentos de “consumismo” e parar com as comparações com os outros. É bem comum ficarmos sabendo de pessoas que se endividam e muito somente para se ostentar, a fim de viver de fachada, quem sabe isso não se trata de um trauma emocional, de um sentimento apequenado, que precisa de terapias. Como psicanalista clínico e psicoterapeuta digo que tem tratamento para você superar isso tudo e viver uma vida mais racional em uma realidade mais em paz, porém sempre em busca de evoluir e crescer em todos os aspectos, aliado sempre da inteligência emocional!

Há quase 20 anos, recebi um conselho de um cliente, na época eu trabalhava numa concessionária, ele era gerente regional de um grande banco e me disse: Donizeth, faça um plano de investimento, daqui a 20 ou 30 anos, você vai me agradecer, não fiz, infelizmente, por várias razões que não vem ao caso aqui, mas sinto um “arrependimento enorme” isso, sim, o tempo passou e perdi essa oportunidade. Nunca é tarde para nada nessa vida, ainda mais para se ter uma tranquilidade financeira.

*Donizeth Silva, psicanalista clínico e psicoterapeuta, CBPC 2022-1176, sócio diretor da Plêiades Desenvolvimento e Treinamentos em São José dos Campos – SP.

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Equilíbrio emocional/compulsão alimentar

 

Olá meu querido leitor, como está você?

Vamos nesta edição falar de duas coisas que parecem ser muito distantes, mas que ao mesmo tempo se coadunam, se trata delas “equilíbrio” e “compulsão”, completando a frase, segue o título em epígrafe.

Segundo o dicionário de Oxford, equilíbrio é “posição estável de um corpo”. Compulsão, “imposição interna irresistível”

O equilíbrio é muito importante em tudo em nossa vida, pois se não sei os meus limites, ou se sempre quero romper sem ao menos avaliar as consequências, logo terei resultados imprevisíveis que poderão ser desagradáveis, gerando com isso perturbações sérias no meu controle emocional; a falta deste é que leva as pessoas a tomarem decisões que podem lhes afetar grandemente em suas vidas pessoais, emocionais e empresariais.

Como então Sr. Donizeth Silva, eu consigo encontrar o equilíbrio em minha vida, para que eu possa ter mais paz de espírito, calmaria nas decisões que todos os dias tenho que tomar nos meus negócios particulares e empresariais, saber de fato para onde estou indo e o que realmente quero da minha vida como um todo?

Bela pergunta Sr. (a) leitor (a). A resposta parece ser complicada, mas não é, está aí, o AUTOCONHECIMENTO; há como se faz isso?

No trato terapêutico existe uma coisa chamada “mapeamento emocional da linha tempo do paciente”, faço isso muito em meu consultório, essa ferramenta vai ajudar muito a você que quer de fato obter o autoconhecimento necessário para as respostas elencadas acima.

Infelizmente muitos empresários e empreendedores estão “deslocando” suas frustrações em um ou mais dos vários transtornos alimentares, podemos destacar alguns aqui por exemplo: Bulimia, Ortorexia, Hiperfagia, etc…

Quando nos vemos em situações que não sabemos como lidar, e ficamos desnorteados, sem apoio, sem uma palavra amiga, sem uma direção certa, a inteligência emocional é a primeira vítima; nada feito com exageros faz bem para gente.

Segundo o “Ministério da Saúde”, mais de 70M de pessoas no mundo sofrem algum distúrbio alimentar, anorexia nervosa e a bulimia estão relacionadas as maiores taxas de mortalidade, dentre os transtornos mentais.

*Donizeth Silva, psicanalista clínico e psicoterapeuta, CBPC 2022-1176, sócio diretor da Plêiades Desenvolvimento e Treinamentos em São José dos Campos – SP.

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A dor do Luto

 

Está aí um assunto muito importante falarmos dele sob o ponto de vista terapêutico, o “luto”, se trata de uma das fases de nossa vida que inevitavelmente vamos passar, mas não para por aí, não é só o luto de morte que existe, tem outros tipos também, vamos falar de alguns aqui, seus efeitos em nossa vida e quais as direções temos que tomar para poder conviver melhor com tudo isso.

O Luto pode se identificar sobre alguém que perdemos ou alguma coisa muito importante para nós.

É sabido que todos nós estamos de passagem por este mundo, a nossa vida é feita de ciclos, que começam e terminam, de recomeços e uma luta constante para tentar de algum modo viver da melhor forma possível.

Existe os lutos por perda de algum ente querido, pelo fim de um relacionamento, por ter que ir morar longe da família, pela perda de bens materiais e recursos financeiros, etc.

Luto é algo que acontece ao menos uma vez na vida de todas as pessoas, de qualquer parte do mundo. A chave para entender o luto é perceber que ele é diferente para cada pessoa e não necessariamente envolve a morte – embora este seja o tipo mais comum.”    (Dr. Rui Brandão)

As sensações advindas do luto, são várias, depende do tipo que estás a sofrer, no geral vem uma dor profunda na alma, uma angústia terrível, uma vontade de sumir, de não fazer mais nada, pois tudo parece que perde o sentido em nossa vivência.

O luto por morte, meu Deus, como é difícil superar a partida de alguém que tanto amamos, que passamos momentos inexprimíveis com essa pessoa, memórias que ficarão para sempre no lugar mais quentinho do coração, mas o que algumas pessoas tem dificuldade é de conviver com essa perda, aí paralisam muitas áreas de sua vida, alguns até desacreditam que podem recomeçar no âmbito das emoções afetivas.

A psiquiatra Elisabeth Kubler-Ross em suas pesquisas elenca algumas fases do luto: Negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.

A pessoa em luto inicialmente tenta de todas as maneiras negar que de fato a coisa aconteceu, é o tal da “ficha ainda não caiu”, é muito sério isso; pois sempre percebo isso no trato terapêutico com os pacientes em luto, eles negam, não querem aceitar de forma alguma que teve a perda, sofrem muito, e quanto mais tempo levar para se ressignificar, mais a vida presente demorará para evoluir, para alcançar novos ciclos de conquistas, de vivência harmônica consigo mesmos.

Ficam com muita raiva de si mesmos, tentam barganhar com alguma coisa retirada lá do “fundo do baú”, para que se sinta melhor, mas logo passa e a dor vem maior ainda. Quando não aceita, a depressão vem, a pessoa não consegue conceber que o que se perdeu, seja um ente querido ou algo material ou de nosso plano, recuperável ou não, não vai voltar, aí mergulha até os “porões da alma” e aprisiona a sua criança interior, mais vezes que possa imaginar.

“Eu não sou o que aconteceu comigo,

eu sou o que eu escolhi me tornar” (Carl Jung).

Você que é empresário, empreendedor, aquela pessoa que faz alguma coisa de casa mesmo, lutando aí no seu dia a dia, não permita que nenhum tipo de luto venha lhe afetar, pois esse período triste, tem que ter início, meio e fim.

Se for luto pela perda de um ente querido, não significa que você irá deletá-lo de sua memória, não, irás seguir em frente, saiba que existem manejos terapêuticos que podem lhe ajudar a ir à direção certa, conseguir levantar dessa cama, desse marasmo, dessa dor.

Quando deixamos tudo isso nos dominar, os nossos sonhos que estão repousando em nossas empresas, vão sendo drasticamente afetados; viva o luto sim, mas de modo consciente e relevante, pois pode muitas pessoas dependerem de você também; já tratei pacientes que estavam sendo “prejudicados” pelo luto há mais de 10, 15 e 20 anos e quando elas conseguiram se ressignificar, foi libertador para elas e lindo de ver, porque até as “ondas vibracionais e gravitacionais” delas mudaram a sua significância.

Faço votos que você se recupere da partida de alguém que tanto amava, de algum bem que lutou muito para conseguir e perdeu, por um relacionamento afetivo que não deu certo, que teve que morar muito longe das pessoas que você cresceu junto, que neste momento sintas um bálsamo curador descendo sobre a sua mente, passando pelo seu coração e descendo até a sua alma!

*Donizeth Silva, psicanalista clínico e psicoterapeuta, CBPC 2022-1176, sócio diretor da Plêiades Desenvolvimento e Treinamentos em São José dos Campos – SP.

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Traumas que influenciam na postura e imagem

A sociedade como um todo está vivendo algo muito sério e preocupante, que está atingindo todas as faixas etárias, todas as camadas sociais, todos os conceitos espirituais e religiosos também, pois se trata dos “males” do século, “as dores emocionais, sentimentais e espirituais; com o advento da pandemia, parece que foi liberado o “Kraken” dos porões das nossas almas.

Com seus tentáculos sacudindo nossas dores e demandas emocionais, e isso tem nos prejudicados em todos os setores que temos em nosso dia a dia interagirmos, seja nos âmbitos familiares, trabalho, religioso e entretenimentos.

Vamos elencar aqui alguns “traumas emocionais” que se não tratados devidamente e a contento, podem influenciar peremptoriamente as nossas vidas nos momentos e ambientes acima citados.

Começamos então pela “baixa autoestima”, esse diagnóstico é um dos mais detectados aqui no consultório; sofremos muito com isso, normalmente quando passamos por alguma situação na vida, que pode nos remeter aos tempos de escola, trato familiar, algum “defeito” congênito, sofrimento com bullying que pode ser em qualquer fase da nossa vivência; a boa notícia é que isso pode ser tratado com psicoterapia adequada, levando o paciente à uma ressignificação importante, com isso se amando mais e não mais permitindo que “agentes” externos lhe deprecie de tal modo que possa lhe influenciar negativamente em seus resultados no cotidiano.

Outro trauma sério é a “rejeição”, como isso faz mal a alguém que sofre com esse sentimento, porque normalmente quando você sofre com os sintomas do “complexo de inferioridade” a sensibilidade em torno desse trauma é gigante, pois que, toda vez que essa pessoa receber um “NÃO”, certamente vai  colocar na sua cabeça que está sendo preterida, ignorada, o que não exclui que realmente possa está acontecendo isso, mas o grande lance é, como vou lidar com isso de modo a me proteger melhor. Por isso que a terapia é importante demais nos dias hodiernos e sempre foi, mas parece que agora a coisa está mais latente aos nossos olhos. Necessário é, colocar para fora tudo isso, e o ato de falar com alguém preparado para lhe ouvir, sem julgamentos, rotulações e desrespeito, pode levar essa pessoa que sofre tanto com a rejeição, ser curada.

Freud disse uma grande verdade: “O que não vira palavra, vira doença”.

Agora vamos burilar sobre o “luto”, sabia que existe vários tipos dessa dor?

Existe os seguintes “lutos” que as pessoas podem sofrer na decorrência da vida: Tem o da morte de um ente querido ou de amigos; o de quando temos que nos distanciar de nossos familiares, lugares de nossa infância por conta de trabalho; término de relacionamentos que pode ser de amizades ou amorosos; etc…

O detalhe é que quando não compreendemos sobre como isso nos prejudica, vamos sublimando esse luto, até que chega um momento que o inconsciente cobra as “faturas emocionais” com juros; muitos de meus pacientes às vezes sentam na minha frente e dizem, “não sei o que está acontecendo comigo” “estou tendo crise de ansiedade inexplicáveis”, porque está acontecendo tudo isso, pergunto a você leitor, quem sabe está acontecendo contigo também, a somatização das emoções não resolvidas, podem gerar incongruências em nosso dia a dia. Procure ajuda, faça psicoterapia, você pode se limpar de tudo isso e renascer para uma nova visão dos propósitos de vida, verás as cores novamente onde que antes era tudo cinza, encontrarás significados maravilhosos no prazer de viver, nas coisas mais simplórias ao seu redor.

Tem uma frase que sempre digo e me sinto tão bem quando a falo, pois representa muitas coisas para a motivação que busco todos os dias do meu viver, “Enquanto eu respirar: há esperança, há como mudar, há como ressignificar, há como vencer”

Quero encerrar essa reflexão com dois parágrafos do “Menestrel de William Shakespeare”, que é lindo demais, pois o menestrel é maior, mas vou destacar somente uma parte, recomendo a você que tanto leia bem como o ouça declamado, é muito instrutivo e gratificante. Desejo que a sua vida seja mais clarificada por estas palavras que escrevo num lindo dia de sol de inverno!

“Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.”

(https://www.pensador.com/textos_o_menestrel_william_shakespeare/)

*Donizeth Silva, psicanalista clínico e psicoterapeuta, CBPC 2022-1176, sócio diretor da Plêiades Desenvolvimento e Treinamentos em São José dos Campos – SP.

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Conflitos no ambiente de trabalho

 

As relações interpessoais estão cada vez mais sendo prejudicadas, decorrentes das dores emocionais, sentimentais e até mesmo espirituais.

Com o advento da pandemia percebeu-se que muitas “coisas” que estavam “esquecidas” ou “sublimadas” nos “porões” da alma, vieram à tona, as pessoas estão cada vez mais nervosas, intolerantes, julgam rapidamente em detrimento das dores de outras pessoas, quer sejam no âmbito familiar, trabalho, igrejas etc…

Isso tem provocado na geração hodierna conflitos previsíveis, a notícia boa disso tudo é que se pode tratar, tem mecanismos e ajustes psicoterapêuticos que podem ser aplicados com sucesso,  que podem ajudar tanto aos patrões e os colaboradores.

Vários são os motivos que podem levar aos conflitos no ambiente de trabalho, aqui vamos elencar alguns:

*O famoso “não fui com a sua cara” as vezes por não conhecer bem a outra pessoa, logo vai “rotulando” e isso é muito nocivo, pois que, se não sei como é de fato o meu colega de trabalho por dentro, como posso já de cara, influenciado por outra pessoa ou não, já agir assim, com isso gerar muitas desinteligências interpessoais.

*Quando a pessoa está com alguma “dor emocional” e não sabe como lidar com esse problema, podem daí surgir vários resultados, ela pode se fechar, se isolar, ficar indisposta para executar suas responsabilidades, mas pode acontecer uma coisa pior ainda, começar a “projetar” essa dor nos colegas de trabalho, resultando em grandes conflitos de relacionamentos com o colega do setor bem como com a liderança.

*Partindo agora de cima para baixo, tanto o dono da empresa, as lideranças por ele delegadas, devem ter um olhar mais “clínico” para com calma, ponderação, avaliar cada situação em particular, os RHs da empresa devem dispor desses mecanismo de ajuda ao empresário; nos meus atendimentos aqui em nossa clínica de psicoterapia e psicanálise clínica temos percebido essa “reinvindicação” não estou aqui taxando esses profissionais que não estão fazendo bem o seu trabalho, meu intuito é somente apontar uma direção importante a ser verificada com mais afinco.

Muitos artigos já foram escritos sobre esse tema, citando as mais variadas causas proeminentes e implícitas nesta questão, preferi ir para um relato mais pragmático; porque quando um ser humano não está ressignificado de suas dores emocionais e sentimentais, tudo isso pode provocar muitas coisas inesperadas em seu ambiente de trabalho. Vários de meus pacientes sentam em meu consultório e já começam assim: “Não sei o que está acontecendo comigo” …”estou tendo muitos problemas no meu trabalho, logo sendo advertido, demitido, minha autoestima está acabada por isso”…..”estou tendo sérios problemas com meu relacionamento amoroso, e tudo isso está se refletindo no meu emprego”

Daí vai uma dica muito salutar a você empreendedor, empresário, seja de qualquer porte, estás a investir muito em treinamentos, atualizações de sua equipe, tudo isso é plausível, mas se não inserir neste bojo de tentativas de ter uma equipe mais abalizada na “visão, missão e valores” de seu negócio, sem contudo, inserir um profissional com capacidades em manejos terapêuticos, certamente não alcançarás totalmente  seus objetivos empreendidos alcançados.

“Tudo que nos irrita nos outros pode levar-nos a uma compreensão de nós mesmos”. (Carl Gustav Jung).

“Existem pessoas com se é fácil relacionar, assim como existem indivíduos de difícil relacionamento. Em que grupo você se enquadraria? Não é uma pergunta fácil de ser respondida, já que tal comportamento, na maioria das vezes, só pode ser percebido através da autocrítica.” (Alves, Renato – Diálogo sem duelo: comunique-se com liderança, influência e inteligência – Ed. Humano – 2ª edição – 2006)

A necessidade de estar bem consigo mesmo é muito grande, muitos de nós estamos indo para o trabalho carregados de muitas dores emocionais, que podem ser fruto de uma somatização de muitas outras situações vividas desde a infância, que nunca foram analisadas e ressignificadas; isso pesa muito tanto para o patrão e também  para o colaborador, pois que se tem um funcionário que está em completa “discrepância” intrapessoal, logo se refletirá no interpessoal, seja de qual lado for, para cima, para baixa, para os lados….

Termino aqui dizendo, vamos analisar mais antes de: falar e agir…..Vamos ser um pouco mais ponderados, não tenha receios de expor seus medos e pedir ajudar, acima de tudo, aceitar a realidade que estás à enfrentar e se permitir ser ajudado. Felicidades e Sucesso, você também pode ser alguém muito importante, para si mesmo e para os que lhe rodeiam. Abraços!

*Donizeth Silva, psicanalista clínico e psicoterapeuta, CBPC 2022-1176, sócio diretor da Plêiades Desenvolvimento e Treinamentos em São José dos Campos – SP.

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