Reclamar demais pode ser prejudicial para o cérebro?
Hábito negativo ativa circuitos cerebrais ligados ao estresse e impacta saúde física e mental; entenda!
Reclamar com frequência pode prejudicar a saúde de maneiras inesperadas. Segundo a neurocientista e especialista em neurofeedback da BrainEstar, Dra. Emily Pires, o ato de focar em pensamentos negativos ativa áreas do cérebro responsáveis pelo estresse e pode levar ao desenvolvimento de transtornos como depressão e ansiedade. A especialista explica ainda como as técnicas de treinamento cerebral, como o neurofeedback, podem ajudar a reprogramar o cérebro e reduzir os efeitos prejudiciais da negatividade excessiva.
Quando o foco são pensamentos negativos, o cérebro ativa de forma recorrente circuitos cerebrais relacionados ao estresse, especialmente a amígdala, que é responsável pela resposta ao medo e a ansiedade. “Como resultado, o cérebro libera continuamente hormônios do estresse, como o cortisol, o que pode prejudicar áreas cruciais como o hipocampo, região responsável pela memória e atenção. Em termos simples, quanto mais reclamamos, mais fortes ficam os caminhos neurais associados ao pessimismo. A longo prazo, isso pode afetar seriamente a saúde mental e física, prejudicando a memória, a concentração e até a imunidade”, explica a especialista em neurofeedback, Dra. Emily Pires.
De acordo com a especialista, o impacto de reclamar vai além do momento imediato. “O que ocorre é a neuroplasticidade negativa: o cérebro reforça, por meio da repetição, os caminhos neurais ligados aos pensamentos negativos. Esse hábito pode levar a uma redução dos neurotransmissores essenciais para o bem-estar, como a dopamina e a serotonina, e dificultar a capacidade de ver as situações de forma mais otimista. Reclamar cronicamente aumenta o risco de desenvolver transtornos como depressão e ansiedade. Pessoas que se concentram nas falhas e nas insatisfações tendem a se distanciar das soluções, criando um ciclo vicioso de frustração e desesperança, que pode agravar ainda mais a saúde mental”, destaca.
Embora os efeitos de reclamar sejam prejudiciais, há tratamentos inovadores que podem ajudar a reverter os danos causados. “O neurofeedback é uma dessas soluções eficazes. Esta técnica ajuda a ‘reprogramar’ o cérebro, promovendo a autorregulação da atividade cerebral e revertendo padrões neurais disfuncionais. O neurofeedback pode reduzir a hiperatividade da amígdala, diminuindo a reatividade emocional, e fortalecer a atividade em áreas associadas à atenção e ao controle emocional, como o córtex pré-frontal. Ao melhorar a conectividade entre redes neurais e promover maior resiliência ao estresse, o neurofeedback ajuda o cérebro a formar novos padrões de pensamento, mais positivos e equilibrados”, explica a neurocientista.
Ainda de acordo com Emily Pires existem alternativas mais saudáveis para lidar com as insatisfações diárias, sem recorrer à reclamação constante. “Práticas como mindfulness ou meditação ajudam a focar no momento presente e reduzir os pensamentos ruins. Além disso, estratégias como a reestruturação cognitiva, onde se identificam e substituem pensamentos negativos por interpretações mais construtivas, também podem ser eficazes. A prática de gratidão consciente, que envolve listar aspectos positivos da vida, pode reprogramar o cérebro para buscar o lado bom das situações. Exatamente por isso, muitas vezes é mais saudável transformar obstáculos em oportunidades, adotando uma abordagem prática para solucionar problemas, ao invés de apenas reclamar”, afirma.
BrainEstar
A BrainEstar é um centro de treinamento cerebral exclusivo, onde pessoas em qualquer faixa etária têm a oportunidade de aprimorar suas habilidades mentais de maneira divertida e interativa através do Neurofeedback. A empresa está localizada na rua Carlos Maria Auricchio, nº 70, no Royal Park, em São José dos Campos. Para mais informações, acesse: www.brainestar.com.br
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