MÚSICA É VIDA – THAÍS LELLIS

 

 

Augusto Souza, produtor e baterista da banda Seth fala sobre as principais premissas do mercado musical

 

Augusto é natural de Catanduva-SP, mas para aprimorar a sua técnica, viajou bastante e foi incentivado por mestres importantíssimos no cenário musical do Metal Brasileiro, estudou bateria desde os 13 anos, começou a lecionar aos 17, e posteriormente, mudou-se para a capital de São Paulo, a fim de estudar no conservatório aos 18 anos, quando teve a oportunidade de fazer aulas com o músico profissional Ricardo Confessori, o qual foi a sua grande inspiração, tornou-se posteriormente um colega de trabalho em workshops.

Augusto, hoje com 38 anos, tem muita história e experiência no ramo da música, e em uma conversa muito construtiva nos deu dicas preciosas sobre o posicionamento e marketing musical.

Entrevista feita em 02/03/2024, por Thais Lellis à Revista a Hora da Verdade.

O que seria Music Business?

Music Business é o mercado musical, independente do estilo musical, e é através dele que você vende a sua banda, por exemplo.

Vala ressaltar alguns pontos importantes sobre este mercado: um deles é o visual. A banda é uma empresa, e o produtor dita as regras da vestimenta para que os músicos (produtos desta empresa) vendam uma imagem compatível ao projeto ao qual eles representam, além de solicitar os cuidados com a aparência, por exemplo, em videoclipes. Ou mesmo um bom linguajar e bom português, para que a sua mensagem seja clara e objetiva ao público.

O segundo ponto é o comportamento, visando o que você quer fazer, qual objetivo e público desejam atingir. Tudo isso faz parte da pré-produção.

Segundo o seu ponto de vista, quais são os principais mandamentos do “music business”?

1. A banda ou o artista deve trabalhar como uma empresa.

A banda é uma empresa, e os músicos são empresas individuais que prestam serviços dentro dessas empresas.

O músico deve comportar-se como um prestador de serviços da produtora, buscando ser agradável e humilde, e seguir à risca o que pedem para que o objetivo final seja alcançado: boas vendas. Para que a banda tenha seu merchandising e o músico o merchandising fora da banda.

Vestir-se de acordo com a forma que te caracteriza, o figurino é o “uniforme da modalidade de trabalho que você tem”. Aliás, não é só a roupa, mas a interpretação, a boa apresentação visual, e um bom linguajar ou dicção.

Se estou produzindo, a minha postura muda no palco.

Pois lá eu estou a trabalho e preciso passar essa imagem para o público.

Não leve a vida pessoal para o palco, estamos cientes de que existem maus dias, porém por mais obstáculos ou stress que o músico esteja vivenciando, deve tratar os fãs e parceiros de trabalho com respeito e cordialidade, pois estes são os responsáveis de tudo estar acontecendo.

Uma boa ideia é quando fãs quiserem registrar uma foto com a banda, e não tiver como atender a todos individualmente, a banda deve no mínimo fazer uma foto coletiva com o público lá de cima do palco, as pessoas se sentirão participantes do espetáculo e valorizadas.

2. O músico não deve consumir bebidas ou estar sob efeito de álcool durante o show, pois além de prejudicar a performance, não transmite uma imagem profissional.

3. O músico não deve “se vender” e trocar seu trabalho por bebidas ou refeições, valorize o seu trabalho profissional. Lembre-se do ditado de que: “Meu dinheiro, faz dinheiro”. Não é à toa que é business, que seria negócio, entendeu? Eu vou dar um exemplo, você prefere fazer um show e ganhar, sei lá, um cachê de 1.500 e dividir para a banda?

Ou você prefere pagar 2.000 para abrir uma banda renomada? Eu prefiro pagar 2.000, pois a banda é do mesmo estilo, mas não estou pagando para me aparecer, e sim, investindo na compra do público deles.  A ideia é de que a sua música chegue aos ouvidos do mesmo público deles para que eles passem a conhecer o seu trabalho. E dentro disso entra a parte do merchandising, pois geralmente quem abre o show pode ter Toy Stand de Merchandising ali e tudo mais, onde pode-se vender e dividir entre o pessoal e fazer qualquer tipo de divulgação.

4. Não ser apenas pontual, mas também chegar no mínimo 10 minutos antes do horário do show. Quem chega atrasado não vai para a frente.

5. Tenha as músicas da banda já em mente, independente se teve ensaio ou não, é o dever do músico estar alinhado ao que já foi gravado. Por exemplo, quando eu fiz os workshops, toquei as músicas da minha banda pois já estavam todas na minha memória. Quanto a pegada na bateria e o andamento.

O ensaio final já é na passagem de som no palco, e você tem que fazer com coreografia, com telão, áudio, microfones e peças todas já sincronizadas no metrônomo, e isso já é um show Entendeu? E meu, banda que se dá ao luxo de se atrasar cinco minutos fica muito prejudicada.

6. Identidade visual marcante durante o show, incluindo um painel led no fundo do palco, com imagens chamativas.

Imagine que uma banda coloca uma logo com má resolução, bem “meia boca”. Você acha que vai atrair a plateia e tudo mais? Não, a plateia vai ficar dispersa, porque é como se eles estivessem ouvindo só o som.

Agora, vou dar um exemplo, o show da Seth, à qual sou membro. De acordo com a nossa setlist, nos preocupamos com as imagens que serão expostas no telão.

Durante a abertura do show, tocamos a música, The Red Serpent, inspirei-me nem uma série chamada Spartacus.

Então, qual que é a nossa ideia? Quando começa a música, no fundo teria várias imagens de soldados romanos entre gladiadores.

Na música Racing Sun, fizemos uma temática pós-pandêmica: Por que não deixar um vídeo rolando de um sol nascendo, onde as pessoas olham para o sol e veem que a tempestade acabou?

Na Maverick, poxa, a gente tem o clipe, entendeu? Sem contar que a gente consegue um drone para dar um voo rasante no palco, né? Que Maverick é o personagem do filme Top Gun, feito pelo Brad Pitt, certo?

Night Tale, colocar algumas ceninhas românticas, porque ela é uma música romântica, né?

The Angels Are Calling, cara, põe vídeos de artistas referentes meu e do meu pai e de alguém da banda que perdeu alguém. Essa música fui eu que fiz depois que meu pai faleceu.

O próprio Juninho Carelli virou e falou, meu, essa música chegou pronta. Perguntou quem que fez, eu falei, fui eu.

Ele não acreditou que foi só a voz, foi violão e a letra.

Ele transpôs para o piano e colocou um taiko (percussão japonesa) para eu tocar.

Para dar uma mexida, assim, para não ficar só um acústico de violão e voz.

Depois vem a Do It By Yourself, que nós temos o clipe, entendeu? Aí tem um repertório no estilo metal de bandas renomadas, e nisso a gente vai inventando alguma coisa, né?

Porque para entrar numa gravadora só de uma stream, você precisa ter um show, certo? Com mais de 12 músicas autorais, e só autorais, e um espetáculo de verdade. Então isso é um passo de formiguinha, isso é o business, entendeu? O business nada mais é onde você quer chegar e quanto você tem para investir.

7. Moldar-se de acordo com o propósito.

Se a música é um estilo com uma pegada diferente, eu não vou tocar batera, vou tocar percussão erudita, e sair do visual “Rock and Roll”.

8. Eu enxergo o trabalho musical como uma dízima periódica, porque, 33,333 diz respeito estudo e conhecimento musical a fundo. Outros, 33,333, dizem respeito a saber como se portar ao entrar no mercado musical. E por último, os outros 33,333… São a soma da arte e o produto.

9. Um conselho para quem quer melhorar o marketing da banda:

Outro requisito importante, a banda tem um marketing legal, focado em um bom merchandising: como botons, canecas, abridores de lata com a marca da banda, incluindo qr code das redes sociais e plataformas de streaming.

Ter um release impecável, junto com um “press kit” e rede sociais bem-feitos. O contratante procura uma boa apresentação e descrição do trabalho da banda, algumas delas é a vitrine da banda. Por isso que a sua rede social precisa ser alinhada com a aparência do seu release. Desta forma ele não vai pensar duas vezes em te contratar.

A banda ou músico, precisa investir financeiramente em marketing direcionando os vídeos das plataformas de streaming. Você pode direcionar a divulgação ao público-alvo a fim de ganhar novas visualizações e seguidores, para que finalmente haja remuneração.

10. Nenhum produtor ou gravadora vai investir seu tempo em uma banda que só toca músicas cover, pois se quiserem ouvir uma música ou comprar uma camiseta ou CD vão querer o produto da banda oficial.

Se você vai entrar numa gravadora ou em uma produtora, você precisa ter músicas autorais, onde uma ou todas elas tenham melodias vendáveis, que são aquelas melodias que grudam na cabeça e tudo mais. E precisa de um remapeamento perfeito e depois de gravar passar um pente fino, certo?

A partir daí você pega as ideias que você sabe que vai funcionar e joga na mão de um produtor, porque cover ninguém quer.

Eu não compraria camiseta de uma banda cover ou um outro acessório qualquer de uma banda cover, justamente pelo fato de que eu posso comprar o original.

11. Use equipamentos de qualidade, procure marcas que podem apoiar a sua carreira através de patrocínios. Um bom “pedreiro” gostaria de ter boas “ferramentas”, assim como o bom “músico” necessita dos “melhores instrumentos” dentro de sua realidade. Aproveito para agradecer as marcas parceiras que vem apoiando os meus projetos, como a Nation Drum Sticks, a Kz e a Powerclick.

Gostaria de agradecer publicamente ao Augusto que proporcionou esta rica contribuição sobre Music Business, desejo muito sucesso a você e a sua banda.

Aos leitores que desejam conhecer mais sobre o trabalho do Augusto Souza e da banda Seth, poderão acessar as seguintes redes sociais:

@augustosouza.official
@bandaseth.official
@fictioncatanduva

Assista também as produções da banda nos links abaixo.

https://youtube.com/@BandaSethOfficial?si=3IcDf2wtgg7OHjRD

https://open.spotify.com/artist/3I7ePIBJhgvBgJ3zQnpecm?si=L-WVpQLNRdOIhFEv7vD8iA

 

Vida de produtor, com Fernando Valero.

 

Fernando Valero em processo de composição no studio. Crédito da foto: Bill

 

A música é a expressão de uma alma, que através de suas palavras e melodias, revela o mais profundo de seus sentimentos.

Expressa a história de um povo, uma década e uma nação.

Primeiramente, o que é a definição de música?

A música é uma arte, que combina 3 elementos fundamentais, são elas:

Harmonia, melodia e ritmo.

E as letras são verdadeiras poesias cantadas.

Mas para que o resultado final seja impecável, é indispensável o conhecimento de um profissional que irá nos ajudar desde o processo de composição, registro e o lançamento da mesma.

Este ano tive o prazer de conviver com compositores e músicos talentosíssimos, e por este mesmo motivo, inspirei-me em trazer um pouco sobre o universo da produção musical, passo-à-passo com o nosso mestre Fernando Valero.

Alguém que presenciei desde a infância tocando as suas guitarras e quem estimo bastante por ser um dos primeiros músicos que vi tocando ao vivo em uma igreja local, aos 5 anos.

A seguir a entrevista redigida em 18/02/2024, em São José dos Campos-SP.

Fernando, como iniciou o seu interesse pela música e quando começou a tocar?

Meu interesse começou na adolescência através de programas de clipes e rádio.

Comecei tocando na igreja: Na época estavam começando no Brasil a cultura de bandas de diversos estilos durante as reuniões.

Quais faculdades de música e especializações você fez?

Faculdade: ULM Tom Jobim e Souza Lima. 

Especializações:  fiz curso de áudio no instituto OMID em São Paulo e também estudei guitarra com vários professores de  diferentes visões e estilos como Mozart Mello, Juninho Afram, Benoit Derchaneux, Edu ardanuy e também composição com Rafael Bittencourt

Há quantos anos leciona, e à quantos produz músicas?

Leciono guitarra e violão há 30 anos.   Produzo músicas desde  o início dos anos 2000

O que faz um produtor musical?

Organiza e dirige o trabalho musical, acrescentando uma visão externa, a qual o próprio artista não consegue perceber. Ou seja, a ideia é maximizar os pontos fortes do músico despertando sua real “assinatura” musical.

Qual foi a produção musical que te marcou?

 A produção de meu CD instrumental com a banda “The Tribe Tools”. Em parceria com Wagner Azeredo (RJ), produtor e tecladista de minha banda.

Você poderia nos informar, qual o processo para tirar uma música do papel,registrar e produzir uma música?

1. Composição da música: Comece escrevendo a música e criando a melodia.

Se estiver trabalhando com outros compositores, é importante definir claramente quem são os colaboradores e como será dividida a autoria da música.

2. Registro da música: Para proteger seus direitos autorais sobre a música, você pode registrá-la em um órgão competente. No Brasil, o órgão responsável é o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD) ou a Associação Brasileira de Música e Artes (ABRAMUS). O registro garante que você seja compensado pelo uso comercial da sua música.

3. Produção da música: Depois de compor e registrar a música, é hora de produzi-la. Isso pode envolver a gravação de instrumentos, vocais e a mixagem da faixa. Você pode fazer isso em um estúdio profissional ou até mesmo em um ambiente caseiro, dependendo do seu orçamento e recursos disponíveis.

4. Masterização da música: Após a produção, a música precisa ser masterizada para garantir que tenha uma qualidade sonora consistente e adequada para distribuição.

5, Distribuição da música: Existem várias plataformas de distribuição digital onde você pode lançar sua música, como Spotify, Apple Music, Deezer, entre outras. Você pode usar distribuidores digitais como TuneCore, CD Baby ou DistroKid para colocar sua música nessas plataformas.

6. Promoção da música: Depois de lançar sua música, é importante promovê-la para alcançar um público maior. Isso pode envolver o uso das redes sociais, envio para rádios, criação de videoclipes, entre outras estratégias de marketing.

7. Monitoramento e gestão de direitos autorais: É importante acompanhar o desempenho da sua música nas plataformas de streaming e garantir que você esteja sendo devidamente remunerado pelos direitos autorais.

*O ECAD ou outras associações de gestão coletiva podem ajudar nesse processo.
É importante lembrar que esse é um processo geral e que pode variar dependendo das circunstâncias individuais e das preferências do artista. Recomenda-se também buscar aconselhamento legal para lidar com questões contratuais e de direitos autorais.

Qual o conselho que você daria para um cantor que deseja produzir seu primeiro trabalho e não sabe como começar?

 O primeiro passo é aprender a cantar de verdade, procure um bom professor.  

Depois, caso consiga também tocar, faça um registro simples , gravando em áudio.

De preferência, voz + 1 instrumento e se possível metrônomo.   O fato de usar o metrônomo trará uma clareza absurda  à estética músical

De que forma o leitor pode entrar em contato com você para produzir as suas músicas e composições?

 Através do whatsapp 12 997830463. 

Conversamos pessoalmente para traçar uma estratégia de trabalho individualizada.

Entrevistado por: Thaís S. Lellis.

Muito obrigada Fernando, por contribuir com a coluna Música é Vida!

A música e as emoções, como a música pode contribuir para a educação socioemocional

 

A música e as emoções andam juntas. Na verdade, ela é uma excelente ferramenta para expressar as emoções, seja através do canto, da prática de um instrumento, ou apenas como ouvinte, exercendo as tarefas diárias e dançando.

Ela também é muito utilizada em ambientes pré-escolares, que abrangem temas do dia a dia, sobre como conviver em uma sociedade, bons hábitos, educação e autocontrole, citarei alguns exemplos: A hora de acordar, escovar os dentes, tomar banho, almoçar refeições saudáveis, ser educado e cordial com os outros através de atitudes e palavras como, bom dia, obrigado e por favor.

E Incentivar a criança através de canções que motivem a respeitar ao próximo e as suas diferenças.

Diante de tantos desafios, surgem questões muito importantes quanto:

O que são emoções?

Como devemos lidar com os nossos sentimentos?

E como podemos ajudar as crianças a compreenderem o que sentem, e quais as reações que devem ser autorreguladas em seus ambientes?

Do ponto de vista artístico e pedagógico, como a música pode ser utilizada dentro de oficinas socioemocionais?

Foto: A família também se diverte durantes as oficinas. Mariana Marcondes e sua filha Giovana e Juliana Corrêa e as suas filhas Maria Eduarda e Ana Alice.  Acervo pessoal de Mariana Marcondes.

Para entendermos um pouco mais sobre estas estratégias de educação parental, Mariana Marcondes, 38 anos, mãe de um casal de adolescentes, Educadora Parental, Facilitadora de Oficinas Socioemocionais e graduanda do curso de Psicologia, desenvolve trabalho com famílias, crianças e adolescentes que ajudam na interação social, reconhecimento e gerenciamento das emoções.
Segundo ela, a música faz parte do repertório de seu trabalho socioemocional, pois ajuda na expressão e regulação das emoções.

“Nas oficinas, utilizamos a música em alguns momentos para trazer alegria, reflexão ou até mesmo para acalmar.”

As emoções agradáveis ou não agradáveis, são expressadas fisiologicamente, através de nosso corpo. Quando sentimos medo, por exemplo, as mãos podem suar, o coração acelera e os olhos ficam mais atentos.
Essa percepção do que acontece em nosso corpo, é um dos aprendizados que as crianças e adolescentes vivenciam nas oficinas. Esse processo de autoconhecimento é importante, pois nos tira do “automático” e nos faz viver no momento presente, entendendo como estamos sentindo, no que estamos pensando e nutrindo dentro de nós e de que forma podemos viver melhor!

“Um dos recursos mais importantes da oficina é a regulação emocional. Entender que é possível acalmar-se pode ser um grande alívio para quem tem transtorno de ansiedade por exemplo, ou para uma criança que tem dificuldade de gerenciar a raiva.”

Respiração e música, são excelentes reguladores emocionais, mas para dar certo, é preciso aprender, treinar, assim também como saber escolher uma boa música que traga calma, alegria e ative regiões cerebrais que ajudem na autorregulação!

Fotos: As oficinas despertam a criatividade das crianças, e através da arte, aprendem à expressar os seus sentimentos. Acervo pessoal de Mariana Marcondes.

Com os pais, Mariana faz atendimentos individuais, onde seu foco principal é atuar na orientação de demandas que se tornam desafiadoras na hora de educar!

“O trabalho de orientação parental é lindo! É um processo de autoconhecimento, de entender a criança que fomos e o que trazemos de nossa infância nos momentos que precisamos educar! É um processo de formular e reformular alguns princípios e encontrar valores valiosos para toda família.”

Mariana diz que recomenda a música, tanto para ajudar na socialização, como também para despertar e acalmar sentimentos, estimular senso crítico e encorajar crianças e adolescentes a aprender novas habilidades através da música, como cantar e dançar!

Seu trabalho de oficinas socioemocionais, são realizadas em parceria com a Terapeuta Juliana Corrêa, em escolas e também programas que podem ser adquiridos pelo Instagram @despertar.orientandofamilias
Os atendimentos  de Orientação Parental também pode ser solicitado através do insta @mari.orientandopais ou pelo WhatsApp (12) 98190-0572.

 

*Thaís Lellis é apaixonada pela música e pela vida, atualmente leciona canto, teclado e piano para iniciantes, a qual, recentemente produziu e regeu o coral e recital de alunos da escola Hertz no shopping Centro. Hoje o coral conta com um repertório emocionante de clássicos de Natal, e músicas autorais na categoria Gospel em São José dos Campos – SP.

A importância do aprendizado da música da menor à melhor idade. 

A música é uma linguagem universal, expressada de diversas formas, em diversas culturas, ritmos e instrumentos.

Ela é envolvente e serve para revelar os sentimentos através de suas letras, melodias e interpretações.

Ah! A música, que também é um poderoso instrumento terapêutico que nos leva a meditar e nos motivar a executar um trabalho, o que seríamos sem ela?

Quando ouvimos este conjunto de elementos sonoros, liberamos a endorfina, uma substância que proporciona bem-estar.

Existem vários estudos que abordam temas como a importância da música na primeira infância para desenvolver diversas áreas do cérebro, isso porque quando tocamos, envolvemos as áreas responsáveis pela visão (leitura), memorização, coordenação motora e habilidade sensorial.

Assim como para a melhor idade, logo que a música também pode ativar a memória de um acontecimento ou uma época, despertando sentimentos e nos fazendo recordar fatos da vida. Inclusive amenizando alguns sintomas de Alzheimer.

A música é para todos:

No meu convívio pessoal, tive acesso a professores de música muito dedicados e interessados, alguns deles relataram que já atenderam alunos com necessidades especiais e cada dia há um desafio diferente.

Vejo entusiasmo em seus olhares a cada conquista, a cada progresso do aluno e isso é o que os move a continuarem os seus trabalhos.

Este tipo de trabalho é importantíssimo para  comunidade e o professor possui o dom de sintetizar toda a sua experiência empírica e teórica em estratégias e metodologias que atendam a alunos que necessitam de um suporte maior durante o aprendizado.

O ensino da música é uma missão:

Não há satisfação maior quando colhemos os frutos de nosso trabalho. É uma alegria imensa quando o aluno corresponde aos estímulos e dá resultados, atendendo as expectativas dos pais e professores.

Nunca é cedo ou tarde demais para aprender:

Escolha a atividade ou instrumento que possui maior afinidade ou curiosidade.

Invista uma porção do seu tempo para estudar e praticar, ou mesmo ouvir as suas canções favoritas e cantá-las.

Seja feliz, e não espere a aprovação de ninguém, apenas comece.

Desejo a vocês, dias doces como as melodias românticas de um piano, alegres como as percussões e enérgicos como os solos das guitarras.

 

*Thaís Lellis é apaixonada pela música e pela vida, atualmente leciona canto, teclado e piano para iniciantes, a qual, recentemente produziu e regeu o coral e recital de alunos da escola Hertz no shopping Centro. Hoje o coral conta com um repertório emocionante de clássicos de Natal, e músicas autorais na categoria Gospel em São José dos Campos – SP.

 

You May Also Like