MÚSICA É VIDA – THAÍS LELLIS

 

 

Isa Abner, empresária, cantora gospel, e pastora fala sobre a sua múltipla carreira e coautoria em um livro devocional

Foto: Isa, Manuela e Tiago Abner/Divulgação.

Isa Abner, 36 anos, é natural de Taubaté, interior de SP, porém reside atualmente na cidade de Pindamonhangaba há 10 anos.

Isa é casada com o Pastor Tiago Abner, mãe de Manuela Abner, filha de Edmara e Rafael, e irmã de seu único irmão Diego. Aos quais ela expressou em nossa entrevista total amor e admiração.

Foi ordenada a pastora há 13 anos pela Igreja Missionária Nova Vida em Taubaté, Sede, pelo Pastor Presidente Antônio Luiz e a Pastora Jandira Luci, seus sogros, aos quais considera homem e mulher de Deus, a quem ama muito e a inspira pelo grande legado!

“Aos nossos Vice-presidentes, Pastores Tatiane Fagundes e Jeferson Fagundes, nossos sinceros agradecimentos por toda cobertura espiritual”, ressalta Isa.

Hoje, ela e seu marido exercem o pastorado na Igreja Nova Vida na cidade de Pindamonhangaba, onde são forjados a cada dia para os seus propósitos divinos.

Segundo ela e Tiago, eles amam as suas “ovelhas” aos quais agradecem toda a colaboração na casa de Deus.

Tiago e Isa são empreendedores, engajados em seus negócios, através de uma loja de acessórios, bíblias, livros e artigos gospel, assim como, roupas femininas e masculinas. Você pode conferir através da rede social: @newlife_storee

A pastora também é formada em Licenciatura em música e canto. Segundo ela, ama lecionar música para crianças e adultos, porém, as aulas de canto são o seu amor preferido, algo que faz com muito empenho. Atualmente, leciona musicalização infantil e jogos na escola Coin Junior em Pindamonhangaba.

 Como escritora, recentemente, lançou um livro devocional “Mulheres de altar, Improváveis”, onde teve a participação e alegria de escrever 10 devocionais com 15 coautoras! Isso está as impulsionando a escrever mais livros futuros e até a compor canções!

Foto: Isa Abner, lançando o seu primeiro livro/Divulgação.

A cantora Isa expressa veementemente, que o louvor à Deus é uma força capaz de curar e libertar!

Isa possui um clip musical interpretado por ela, a canção “Casa Favorita”, é de autoria de seu marido Tiago, o qual também é compositor e produtor musical.

Assista: https://www.youtube.com/watch?v=ByRdVKWvo0o

“Casa Favorita”, o nome da canção, fala do céu, pois Deus tem um novo lar, um lugar preparado para mim e para você. Somos a Família Abner!

Nossa missão é levar o amor de Deus através do JOP, jejum, oração e palavra! E que a presença de Deus e a adoração genuína a Ele nunca se afastem de nossas vidas!”

Foto: Isa Abner ministrando louvor em sua igreja/Divulgação.

A seguir entrevista realizada em 29 de outubro de 2024, com exclusividade para esta coluna na Revista A Hora da Verdade.

Quais são suas inspirações e o que te levou a cantar?

Minha maior inspiração é Cristo, temos baseado nossa vida em sermos pela misericórdia e graça Dele, imitadores do próprio Cristo!

O primeiro encontro com a presença de Deus quando eu era criança com apenas 8 anos de idade, me levou a me encantar pelo canto na Igreja, fui tocada pela presença de Deus e atraída por Ele para louvar a Deus mesmo sendo pequena, era somente isso que eu queria, adorar a Deus através da minha voz!! Eu não tinha muita noção ainda da presença de Deus, mas sentia plenamente Cristo me tocar e não queria parar de louvar a Ele, cantando músicas da Cassiane que na época foi meu primeiro CD de play Back! Eu morava em uma casa onde não tinha Tv e somente um DVD 📀 onde colocava esse play Back e só cantava, assim foi meu início, eu sempre falo que a Cassiane foi minha primeira professora no canto e referência de Adoração e Mulher de Deus!

Ao longo da vida conheci meu esposo Tiago Abner e Ele me inspirou e incentivou muito também a cantar, louvar a Deus pois ele também ama muito cantar e fazer tudo que seja envolvido com música 🎤 🎼

Depois nasceu nossa filha Manuela Abner que me incentivou e inspirou a continuar esse sonho de cantar, pois toda vez que vejo e ouço minha filha cantar eu me vejo nela, um pedaço de mim e falo: “obrigada Deus, pois o legado do canto e da adoração a Ti através do louvor continua”, e temos uma frase de nossa família que quero ressaltar ela aqui pois tem um significado muito forte que é!

“Somos uma sinfonia de amor que só Deus pode tocar 🎼🎤❤

E que o louvor a Deus ecoe em nossos lábios para sempre!”

Quais são seus cantores e banda favoritos?

Na música temos alguns cantores que me inspiram e são meus favoritos desde sempre, Mari Rocha minha professora de canto, Nívea Soares, Gabriela Rocha, Sarah Beatriz, Daniela Araújo, Paulo César Baruk, Adhemar de Campos, Tasha Cobbs, Cece Winans, Yolanda Adams e Hillsong.

Qual é o estilo predominante na sua carreira que você tem investido mais em cantar?

Pop rock, brinco e sempre falo que é o pentecoship, uma mistura de pentecostal com Worship, entre outros, sou bem eclética quanto a ouvir músicas de vários estilos! Mas o estilo predominante na minha carreira é o Pop Rock!

Você tem mais alguns trabalhos gravados? Tem em vista algum projeto futuro sendo gravado?

Temos uma canção no meu canal no You tube que é Casa Favorita, composta e toda produzida por meu esposo Tiago Abner!

Estamos elaborando um próximo projeto sim para uma futura gravação de um Ep para o ano que

Vem! Aguardem muitas canções lindas que vieram do coração de Deus para todos nós! Canções escritas pelo meu esposo Tiago Abner, que é meu compositor!

Quais são os desafios de ter uma carreira tripla como professora de música e canto, sendo uma cantora, vendedora, dona de uma loja sendo uma empresária e também pastora e recentemente uma escritora?

Consagrando tudo a Deus fica muito mais fácil, mais leve, sim são muitas funções, fora ser esposa e mãe, conciliar tudo não é fácil, mas não é impossível, precisamos ter uma rotina e muita organização para poder conciliar tudo!

Sempre falar com Deus em primeiro lugar e pedir a direção Dele para tudo!

Já  começo o meu dia falando com Deus através dos meus devocionais, oração, leitura da palavra e jejum consagração, pois daí é onde vem a força para sermos blindados contra o desânimo e as vozes opositoras que vem contra nós querendo nos derrubar, o resto é confiar  em Deus e ter muita fé, coragem, ter foco, estudar se dedicar e fazer tudo com excelência para Deus, em todas as áreas de sua vida Deus pode ser louvado, até lavando uma louça em sua casa você pode fazer isso para Deus e assim fica muito mais gratificante aguentar tudo, os fardos ficam leves, e tem também a minha personalidade sonhadora ajuda um pouco, sou bem agitada aí temos força de vontade para encarar muitas funções ! Amo tudo o que eu faço e faço com Alegria !! Cuidar da saúde, exercícios físicos e uma boa alimentação tem sido prioridade nesses últimos dias ! Nada que uma noite bem dormida para encarar o outro dia com tranquilidade!! O segredo é não desistir porque depois de tudo o final é sempre melhor ! Acredite em você e no que Deus pensa sobre você!

Quais tipos de inspirações você usou para escrever suas músicas?

O contexto da canção Casa Favorita que já temos lançada, fala que Deus já preparou um novo lar uma Casa Favorita para todos nós que é o céu e que falta pouco tempo para nos encontrarmos com Jesus! O Ep todo terá essa inspiração da volta de Cristo estar próxima, do arrebatamento estar às portas! Fala que Cristo irá voltar nos buscar e que devemos adorá-lo e nos preparar consagrando a nossa vida e adorando a Ele de todas as formas dizendo Santo, nosso Rei, maranata Ora vem Senhor Jesus! Canções para atrair a presença Dele em nosso coração, e adora-lo em Espírito e em verdade! (João 4:23-24).

Você trabalha sozinha nessa área ou tem mais alguém que trabalha junto com você?

Eu trabalho junto com meu esposo Tiago Abner, Ele é meu compositor e faz as minhas produções musicais recentemente, no momento estamos pensando em apostar em outros produtores e arranjadores musicais e estamos abertos a contratações de gravadoras futuras, mas lançaremos as composições feitas por meu esposo que será um Ep com 5 canções neste próximo ano de 2025!

Tem algo novo nascendo estou me despertando a compor também algumas canções, esse desejo surgiu após me tornar escritora do meu primeiro livro! Sempre andamos e produzimos com vários músicos e cantores desde sempre por isso nunca estamos sozinhos!

 

Nos últimos anos, quais foram as experiências de participar de projetos, como a gravação do EP da Mari Rocha e a participação em emissoras relevantes?

Tem sido dias de muita realização, desde a gravação do Ep da Mari Rocha na cidade de Caçapava, foram canções lindas produzidas pelo produtor Ed Oliver, foi magnífico, participei do coral dos alunos da Mari com quase 80 alunos. Mari é uma pessoa incrível, ex integrante do Raiz Coral, é humilde e impulsiona pessoas, estar ao lado dela já é um grande aprendizado e ela que tem aberto todas essas portas de gravações em minha vida, agradeço eternamente a ela por ser esse canal de Deus, e com isso me deu uma alegria em poder voltar a produzir meus sonhos e projetos que estavam engavetados!

Em todos os lugares que vamos, as gravações em rede nacional a presença de Deus está conosco, pois podemos sentir nitidamente, nada tem sido em vão ou só para benefício próprio, sucesso, etc!

Deus tem tocado pessoas através de todas as vezes que participamos dessas gravações! E o nome Dele tem sido glorificado! Confesso estou amando e quero participar de tudo que me for proposto a participar, pois tem sido como um estágio nas TVs e estou sendo realizada em muitos sonhos que eram de infância que é estar na TV 📺

Fomos na Globo com o coral intitulado Coral Rocha, de nossa professora querida Mari Rocha, onde participamos do programa conversa com Bial, cantamos para a Sarah Beatriz ser entrevistada na Globo, foi uma experiência incrível!

Já participei da gravação do DVD ao vivo da cantora Sarah Beatriz em SP, no coral, aliás, foi lindo demais. As canções foram produzidas pelo produtor musical Hananiel Eduardo, a convite da gravadora Musile Records!

Participamos da gravação do DVD ao vivo do Cantor Sergio Saas juntamente com o coral composto por Renato Max e Sarah Alves sua esposa todos ex integrantes do Raiz Coral, canções produzidas pelo produtor Ed Oliver pela gravadora Novo Tempo, foi incrível!

Recentemente estive no SBT acompanhando a Mari Rocha com o seu coral de alunos e cantamos com ela em um especial de Natal. Aguardem, pois é uma surpresa!

Tem sido experiências incríveis ao lado de pessoas maravilhosas e o principal é Jesus que está conosco o tempo todo!

Qual foi a experiência de participar de um programa de TV de uma amiga? Qual é o nome do programa?

Foi uma experiência incrível. Nos sentimos em casa! Programa Alto Falante, transmitido pela claro TV canal 8 e pela WEBTV ou Youtube, apresentado por Eny Melp uma grande amiga que amamos muito!

Há quantos anos você é pastora e há quantos anos você trabalha como cantora gospel?

Fui consagrada a Pastora já se fazem 13 anos pela Igreja Missionária Nova Vida, por meus pastores Antônio Luiz Ferreira da Silva e Jandira Luci de Carvalho da Silva grande homem e mulher de Deus!

Como cantora gospel canto desde os meus 8 anos de idade, hoje tenho 36 anos de idade, então já se fazem 28 anos cantando e louvando o gospel para Jesus! O que mais amo fazer na vida é isso Louvar para Jesus

Como você começou a ser pastora?

Sempre tive um sonho de infância de estar na obra de Deus e casar com um pastor! Em minhas orações de adolescente eu orava por isso, achava bonito e queria um esposo que pregasse a palavra, fosse cantor, músico e Deus me deu tudo isso kkk, mas não tinha noção da responsabilidade no mundo espiritual em ser uma pastora, mal sabia eu que realmente era os planos e propósitos de Deus isso para minha vida!

Quando conheci meu esposo, ele veio de uma família de vô pastor, pai pastor e, automaticamente, esse legado e unção veio sobre ele e minha vida também, eu sendo esposa, nossa Igreja Missionária Nova Vida também consagram as mulheres ao Pastorado juntamente com seu esposo, foram anos nos dedicando a Igreja a obra de Deus, fizemos curso teológico, lideramos muitos ministérios e fomos treinados por nossos líderes e pastores presidentes, minha sogra e meu sogro Antônio Luiz Ferreira da Silva e Jandira Luci de Carvalho da Silva, e por Deus meu maior exemplo, treinados a uma vivência e escola de Reino e muito processos para sermos consagrados ao Pastorado, foram 10 anos após nosso casamento em Taubaté em nossa Igreja Sede fazendo a obra de Deus e já vai completar mais 10 anos na cidade de Pindamonhangaba agora em janeiro de 2025 na Igreja onde pastoreamos atualmente. Enfim, após nosso casamento já são quase 20 anos fazendo a obra de Deus!

E isso tem moldado nosso caráter dia após dia! Escolhemos e dissemos sim para Deus e nosso intuito sempre foi ganhar almas para Cristo e pregar o evangelho a toda criatura, pois, Jesus está voltando!

Qual é o nome do livro em que você participou? Quantas pessoas estiveram envolvidas na autoria e quais temas você abordou nos devocionais?

O nome do livro é “Mulheres de Altar, Improváveis”, composto por 15 coautoras onde cada escritora escreveu 10 devocionais e sua biografia e testemunho que por sinal estão muito edificantes para você caro leitor, e eu tive uma participação dentro do livro com 10 devocionais, que abordaram temas sobre volta de Cristo, coragem, ânimo, cura, fé, perdão posicionamento, identidade, adoração e louvor a Deus. Temas voltados para o público feminino, um impulsionamento de Deus para sua vida em várias áreas, onde Deus pode falar ao seu coração através de testemunhos escritos em lágrimas, processos e intimidade com Deus!

Qual é a mensagem que você quer deixar para o público através das suas músicas?

As canções que Deus nos dá falam Dele, do nosso próprio Deus, e de toda forma de adoração que podemos entregar à Ele, Deus sendo o centro de tudo em nós e que possamos consagrar tudo à Ele sempre! Todo nosso louvor a Ele! Toda honra a Ele!

“Muito obrigada Isa, sua carreira é realmente incrível, que Deus abençoe a sua vida!”

(Thaís Lellis).

O lado Musical do Humorista André Santi

 

André Santi, 38 anos, foi o primeiro humorista brasileiro a gravar um DVD no exterior, no Japão, em um de seus shows de stand-up comedy para a comunidade brasileira.

Nos últimos anos, André viajou apresentando os seus três últimos shows humorísticos: “Não É Grande Coisa” e “Cheguei Vivo Aos 30” e o mais recente, “Desevolução”.

O humorista possui a impressionante marca de 1,9milhões de seguidores em sua fanpage no Facebook, 539 mil seguidores no Instagram e 737 mil inscritos em seu canal de YouTube.

Em um de seus shows ele conta como era a sua rotina profissional como músico, e a sua transição para o stand-up comedy, porém ele nunca abandonou a música. Em seu show Não é grande coisa, o mesmo, canta e toca em seu violão e torna a parte musical crucial em sua apresentação.

Muitos devem estar curiosos agora, quem é André, quais instrumentos ele toca, e como ele usa a música como ferramenta de trabalho e lazer.

— Com vocês, André Santi…

André, com quantos anos você se interessou por música e começou a estudar música?

Comecei a me interessar na adolescência, meu primeiro contato com instrumentos foi por causa da capoeira, na época eu treinava e como todo capoeirista nós precisamos saber tocar os instrumentos. Então com 13 anos eu já havia começado a tocar berimbau, atabaque e pandeiro, mas como eu sempre gostei de rock eu também me interessava pela guitarra. Ficava vendo meus amigos tocando violão, tocando nas rodinhas de violão e achava aquilo bem legal. Então como todo moleque, eu pegava o violão e pedia pros amigos me ensinarem algumas coisas e ficava lá brincando. Após tanto ver eu com o violão na mão, meu pai me deu um de natal de 2001, quando eu tinha 15 anos.

Quais são os seus instrumentos preferidos?

Guitarra com certeza é o número 1, mas gosto muito de violão, gostaria de ter estudado violão clássico e piano. Gosto de brincar com outros instrumentos, então dá para tirar com o baixo, bateria, ukulele… Mas para tocar de verdade é guitarra e violão mesmo.

Você tem ou teve algumas bandas? Se sim, quais?

Ah! um monte, minha última foi a Rock 4 Sale, banda focada em rock anos 90 internacional.

Quais estilos musicais e bandas ou cantores você aprecia mais? Como eles refletem em seu próprio trabalho?

Dentro do rock gosto de quase tudo. Músico preferido é o Nuno Bettencourt, acho ele incrível em tudo que faz e na guitarra, para mim, é o melhor do mundo. Mas tenho muita influência de Red Hot Chilli Peppers, Iron Maiden, Pink Floyd, Guns, Bon Jovi, Pearl Jam. Enfim, a lista é grande. A influência acho que é natural, desde moleque a gente tenta imitar algo peculiar de algum músico, no meu caso eu vejo a mão direita do Nuno como algo único acho que até inconscientemente eu tento “imitar” parte disso quando eu toco.

Em quantos shows de stand-up você já tocou?

Não tenho a mínima ideia rs. Mas foram muitos.

Você pode compartilhar com os leitores, experiências marcantes em sua trajetória musical?

Uma das mais incríveis foi estar como banda de apoio do mágico Ismael de Araújo no Programa do Jô em 2009, nós ficamos ali no meio do sexteto, a experiência foi incrível. Outra bem marcante foi fazer um stand up com música na virada cultural de 2012. Acho que deveria ter umas 10.000 pessoas lá na Praça da Sé.

Qual o papel da música em sua vida, qual a motivação para mantê-la viva?

Tirando a comédia é a arte que eu mais gosto. Com certeza se eu não pudesse viver de comédia eu focaria toda a minha energia na música. Apesar de fazer parte no meu trabalho a música não é 100% essencial para meus shows. Tanto é que nos meus últimos dois espetáculos eu não tenho a parte musical, mas eu sempre tento colocar música em outros trabalhos. Seja numa esquete, num vídeo para internet. Provavelmente meu próximo show volte a ser mais musical porque eu gosto. Não preciso de motivação para manter a música viva na minha vida, eu simplesmente gosto de música, não consigo largar.

Qual foi o show mais significativo para você?

Os shows pós (pandemia). Foram muito incríveis porque o público precisava muito de lazer, precisava sair de casa precisava se divertir e eu como artista também precisava do palco. Foi um grande alívio na época.

Quais são os desafios que você já deparou em sua carreira e como as superou e como isso contribuiu para o seu sucesso?

Todo dia é um grande desafio. Hoje as coisas mudam muito rápido, minha vida é uma busca constante por novos formatos, novas histórias. Acho que a maior qualidade nos dias de hoje é a resiliência. Rs.

Você tem mais algum dom artístico que gostaria de compartilhar com o público?

Eu sou bom em fazer churrasco, mas acho que ainda preciso estudar mais para poder cobrar um cachê para isso Rs.

Um conselho para quem deseja seguir a carreira de músico e humorista?

Estude, se prepare. Tenha um planejamento. Não é fácil, não é simples, ser bom não é o suficiente. Resiliência.

E como não poderia deixar de pedir, conte um fato engraçado em sua vida de músico?

Quem foi meu professor de guitarra foi um amigo meu, que inclusive hoje é músico nos EUA, então como nós éramos bem amigos ele me “usava” para ganhar um cachê extra nos bares de São Paulo. Ele vendia um show de voz e violão pro dono do bar com dois músicos e me levava com ele, só que na época, eu tava aprendendo rs. Eu conseguia acompanhar algumas coisas e quando eu não conseguia eu abaixava o volume e ficava fingindo que tava tocando junto com ele. 70% do show era eu fingindo e só ele tocando rs. Enquanto isso ele aproveitava os intervalos para me dar uma “aula extra” e me ensinava os macetes de tocar na noite. Enfim, acho que meus primeiros três ou quatro shows foram praticamente sem som e tendo aula no meio do show. A sorte é que o público tava sempre bêbado e nunca percebia. Obs.: eu tinha 16 anos na época.

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André Moura conta sobre a sua multidisciplinaridade, o amor à música, às letras e à saúde

Hoje tenho a honra de apresentar um músico muito querido, André Moura, 32 anos.

Professor de inglês e música, o qual dedica o seu tempo a compartilhar os seus conhecimentos através de seus livros e em sala de aula, além de expandir os seus horizontes através do Youtube e contribuir significativamente para os campos da educação, música e saúde, sempre buscando compartilhar seu conhecimento e inspirar outros a seguir uma vida de aprendizado e criatividade.

 

Fotografia: André Moura durante as suas gravações para o AlmaGuitars, acervo pessoal.

André é um profissional versátil e dedicado, com uma carreira marcada pela união de educação, música e saúde. Ele possui uma formação acadêmica diversificada, com pós-graduações em Psicopedagogia, Gestão Escolar, Neuroaprendizagem e Nutrição Clínica. Em termos de graduação, André é formado em Serviço Social, Letras e Educação Física.

Ele detém certificações de prestígio, incluindo “Masterpieces of World Literature” pela Harvard University, “Proficiency in English – C2” pela Michigan University e “Music Theory” pela Berklee College of Music.

Sua carreira musical é igualmente impressionante, com aulas particulares, participação em várias bandas, e apresentações em casamentos, eventos universitários, festas e eventos solidários. Como guitarrista e artista solo do AlmaGuitars, André lançou cinco álbuns de estúdio e dois ao vivo, além de três álbuns de estúdio e um ao vivo com a Banda Mickey Pad.

André também é um autor prolífico, tendo lançado cinco livros; “Inglês sem mistérios”, “Evolução Muscular”, “Suplementação inteligente”, “Emagrecimento Saudável” e “Guitarrista: Tudo o que você precisa saber”. Essas obras cobrem uma ampla gama de tópicos, desde a educação e saúde até a música, demonstrando sua capacidade de integrar conhecimento de diferentes áreas.

Como criador de conteúdo, André gerencia dois canais no YouTube: AlmaGuitars e AlmaGogia. No AlmaGuitars, ele compartilha análises de equipamentos musicais, aulas de violão e orientações de estúdio, colaborando com a Hertz Music School e Rede Discovery. No AlmaGogia, ele aborda temas de educação, neurociência e musculação, oferecendo vídeos sobre aprendizagem, suplementos, exercícios, dieta e correção de provas, com parcerias com marcas renomadas como Max Titanium, Probiótica, Dr. Peanut, Adaptogen, Polishop e Skelt.

 

Confira:

AlmaGuitars – https://www.youtube.com/@AlmaGuitars

AlmaGogia – https://www.youtube.com/@almagogia

Spotify – https://open.spotify.com/intl-pt/artist/2AnKfzY2k1BK1K5krF3oqj

Livros – https://uiclap.bio/almagogia

A seguir, a entrevista com exclusividade para a coluna ‘Música é Vida’ na Revista a Hora da Verdade, em São José dos Campos-SP, no dia 28 de Julho de 2024:

André, conte-nos sobre seus canais no YouTube, AlmaGuitars e AlmaGogia. Quais são seus objetivos com esses projetos?

No AlmaGuitars, foco em análises de equipamentos musicais, aulas de violão e orientações de estúdio. Tenho orgulho de ter lançado cinco álbuns de estúdio e dois ao vivo pela AlmaGuitars e três alguns de estúdio e um ao vivo com a Banda Mickey Pad. Minha parceria com a Hertz Music School e a Loja Discovery também tem sido muito gratificante. A Hertz sempre me apoiou e ajudou com equipamentos para criar conteúdo. A Rede Discovery, com o cupom AlmaGuitars, você tem desconto em todos os produtos no site (microfones, interfaces, mesas de som, etc).

No AlmaGogia, abordo temas de educação, neurociência e musculação, oferecendo vídeos sobre aprendizagem, suplementos, exercícios, dieta e correção de provas. Tenho parcerias com marcas como Max Titanium, Probiótica, Dr. Peanut, Adaptogen, Polishop e Skelt, todas tem cupom de desconto do canal.

Meu objetivo é compartilhar conhecimento e ajudar as pessoas a aprenderem e se cuidarem melhor.

Quantos inscritos você tem atualmente em suas redes sociais e como você vê o crescimento do seu público? E Quando foi o boom do canal AlmaGuitars e a que você atribui esse crescimento?

Atualmente, tenho por volta de 20k inscritos em todas as minhas redes sociais. Esse crescimento é resultado de um trabalho contínuo e dedicado, tanto no AlmaGuitars quanto no AlmaGogia. Tenho investido bastante em conteúdos de qualidade que atendem às necessidades e interesses do meu público, seja no campo da música, da educação ou da saúde.

O boom do canal AlmaGuitars começou em 2017. Atribuo esse crescimento a vários fatores, incluindo a consistência e busca pela melhora dos conteúdos.

Qual foi a produção autoral que você mais gostou de fazer?

Difícil responder essa! Cada álbum ou projeto tem algo fascinante, seja pelo desafio, pelos músicos com quem trabalhei, pelos equipamentos ou pelos aprendizados. Cada álbum tem um conceito que eternizou momentos da minha vida!

O primeiro álbum, “Shut Up” (2018) com a Mickey Pad, aborda como o mundo tenta te limitar, gravado enquanto eu tinha problemas nas cordas vocais. Quase não conseguia falar. Por dar muitas aulas com 30-40 alunos por turma, desenvolvi uma inflamação e fenda nas cordas vocais. E mesmo assim, gravamos, até com o celular, o primeiro album que iniciei gutural! “Soulless” (2018), meu primeiro álbum de estúdio, fala sobre superação de depressão clínica, reunindo músicas escritas ao longo de 8 anos. “Right Way” (2019) foi um projeto intenso de 1 mês, com uma explosão de composições, focando na noção de integridade.

“Hellmaster” (2019), também com a Mickey Pad, foi uma releitura de composições antigas da banda, com letras que escrevi para cada música. “Soul Doubt” (2020), é uma brincadeira com a expressão Sold Out, discute dúvidas existenciais, religiões e formação social, enquanto “Chocolate Demons” (2020), com a Mickey Pad, começou com a brincadeira de que bandas de metal são satanistas.

Logo, o projeto fala sobre a concepção histórica de monstros e demônios de várias religiões, como Cerberus, horus, Loki, Miguel e Lucifer. “Dark Colors” (2021) aborda perdas e luto, inspirado pela pandemia, e a ideia de que a vida é “colorida”, mas os tons escuros (a escuridão sendo os momentos difíceis) fazem parte e devemos aprender com eles. “The Message” (2023) explora temas como amor, luto e inteligência artificial, sendo o primeiro a utilizar esse recurso nas gravações. E claro, os álbuns ao vivo, que sempre proporcionam uma experiência incrível!

Se você tivesse que escolher uma música sua que mais te marcou, qual seria?

Seria “Last Goodbye”. Essa música tem um significado muito profundo para mim, pois aborda a ideia do “último adeus” que nunca podemos dar aos nossos entes queridos. Nunca sabemos quando será a última vez que tomaremos café da manhã juntos ou enviaremos uma mensagem pelo WhatsApp. Simplesmente recebemos a notícia de que a pessoa se foi. Escrevi essa música depois de ter perdido meu avô, durante a pandemia de 2019, e ela reflete a dor e a saudade que sinto, bem como a importância de valorizar cada momento com quem amamos.

André, você é apaixonado por estudar e compartilhar os seus conhecimentos, como as suas três graduações impactaram em sua vida e carreira?

Estudar essas áreas foi enriquecedor de diferentes maneiras.

A graduação em Serviço Social me ajudou a entender melhor as dinâmicas sociais e a trabalhar com diferentes comunidades. Letras me proporcionou uma base sólida para minha carreira como professor de inglês. E em Educação Física, adquiri conhecimento sobre o corpo humano e a importância do exercício físico, o que é fundamental para meu canal de educação, AlmaGogia.

Você possui certificações de renome, como Proficiência em Inglês-C2 pela Universidade de Michigan, o curso de Literatura Mundial em Harvard e Teoria Musical da Berklee College of Music. Como essas certificações impactaram sua carreira?

Essas certificações foram marcos importantes na minha formação. A Proficiência em Inglês e o curso de Literatura enriqueceram minha prática como professor de inglês.

A certificação em Teoria Musical foi para ter a experiência das aulas e ter um documento para sustentar minhas aulas e composições.

Falando sobre sua carreira profissional, você pode compartilhar suas experiências como professor de inglês e músico?

Como professor de inglês, trabalhei com todas as faixas etárias no Ensino regular, bilíngue e binacional, desde o berçário até o ensino médio, e também em preparatórios militares e para o Enem. Isso me deu uma experiência ampla e diversificada no ensino de línguas. Como músico, além de dar aulas particulares, toquei em várias bandas, eventos como casamentos, festas universitárias, e participei de eventos solidários. Essas experiências me ajudaram a crescer tanto profissional quanto pessoalmente.

André, vi que você possui alguns livros publicados, poderia nos contar mais sobre o conteúdo e o objetivo das suas obras?

Sim, já lancei vários livros cobrindo diferentes áreas da minha formação.

O mais recente, é um livro que auxiliará aos músicos a preservarem a vida útil de seus equipamentos e tirar o melhor de cada um deles.

O livro “Guitarrista: Tudo o que você precisa saber”, é um guia completo para guitarristas, detalhando a escolha e manutenção de instrumentos, amplificadores, equipamentos para gravação e estúdio.

 

Imagem: Capas dos Livros publicados por André Moura; Fonte:  https://uiclap.bio/almagogia

Também publiquei livros nas àreas de inglês e educação física:

Entre eles estão “Inglês sem mistérios: Um Guia de Aprendizado”, que visa simplificar a gramática inglesa para estudantes de todos os níveis;

“Evolução Muscular: Periodização de treino”, focado em otimizar o treinamento físico para melhores resultados; “Suplementação inteligente”, que aborda o uso eficaz de suplementos; e “Emagrecimento Saudável”, que oferece estratégias para perder peso de maneira equilibrada;

Cada um desses livros foi escrito com o objetivo de compartilhar meu conhecimento e ajudar os leitores a alcançarem seus objetivos, seja no aprendizado de inglês, na melhoria da performance física ou no aprimoramento musical.

 

Quais são seus próximos planos e projetos?

Continuo trabalhando em novos conteúdos para os meus canais, com o objetivo de expandir e alcançar mais pessoas. Além disso, estou planejando novos álbuns e colaborando com outros músicos. Também quero desenvolver mais parcerias e projetos que unam minhas áreas de atuação: educação, música e saúde.

Para finalizar, que conselho você daria para alguém que quer seguir uma carreira multidisciplinar como a sua?

Eu diria para seguir suas paixões e nunca parar de aprender. A curiosidade e a vontade de expandir seus conhecimentos em diferentes áreas podem abrir muitas portas e oportunidades.

E lembre-se de que a interdisciplinaridade pode ser uma grande aliada, permitindo que você veja o mundo de diferentes perspectivas e traga soluções inovadoras para problemas complexos.

“Muito obrigada André, a sua trajetória de vida é realmente incrível, continue dedicado ao crescimento pessoal.” (Thais Lellis).

A música na igreja – Desafios e objetivos

 

Aos leitores,

Durante este ano entrevistei músicos de diversos segmentos, compositores e produtores, e e até mesmo terapeutas que utilizam a música como ferramenta de trabalho.

Porém, neste mês de agosto, gostaria de falar um pouco sobre a importância da música nas igrejas. Reforço que é de carater informativo para quem deseja entrar nesta àrea.

Foram feitas duas perguntas aos meus amigos, colegas e alunos que estão envolvidos de alguma forma com bandas e corais em ministérios de Igrejas Cristãs em todo o país.

Durante uma mensagem que assisti em junho em uma live, ouvi o seguinte ditado, “um ministério começa quando há um chamado”.

Para contextualizar, chamado é a vocação que um individio recebe de forma divina para uma tarefa dentro do meio eclesiástico, e essa tarefa é dividida e intitulada como ministério. Por exemplo: Ao pastor é atribuído o ministério pastoral, assim como ao “levita*” ou “músico de igreja”, é atribuído o ministério de louvor.

Em algumas igrejas, refere-se aos músicos de igreja como levitas, como eram chamados os membros da tribo de Levi, os quais trabalhavam à serviço do templo.

Dentro do ministério de louvor temos músicos e cantores solistas ou em coros à fim de tocarem músicas que transmitam a mensagem ao público e o conduza à meditar ou cantar em conjunto.

A minha trajetória por exemplo também começou através da igreja. Acervo pessoal.

A minha visão é ensinar a louvar, e de que embora cantemos de todo o coração, podemos dar o nosso melhor, a fim de alcançarmos a excelência e motivarmos a congregação e proporcionar o bem estar dos ouvintes. Além de incentivar o bom uso da voz para não prejudicar as pregas vocais à longo prazo, por exemplo. Assim como ter autonomia para escolher e executar as músicas com mais facilidade futuramente. A minha experiência de crescer junto com o ministério de louvor com os até então adolescentes foi fundamental, e a busca pelo conhecimento me ajudou muito a realizar o propósito que era louvar bonito dentro das minhas limitações, mas nunca estagnada.

Reforço que muitos veem apenas o resultado final, mas há um preço pago quanto à investimentos em aulas e instrumentos e tempo dedicado aos estudos e treinos.

A fim de tornar real esta matéria coletei várias respostas sobre a importância do ministério de louvor e porque investir em conhecimento para atender à demanda das igrejas.

1-Qual é a importância do ministério de louvor?


2- porque é importante se especializar em música para servir?

Vamos ouvir o que cada um tem a dizer?

Vinicius Silva, cantor e compositor Católico, atuante na ministração.

“A música é uma oração, e nos ajuda a não nos distrairmos durante a  oração, e ordena nossos pensamentos e sentimentos para o momento proposto na ministração.”
“Todo ministro é um instrumento do Espírito Santo, e quanto mais qualificado técnicamente o ministro está, ainda mais o Espirito Santo, poderá guiá-lo para ser o canal  mais profundo de graça.”

Wellington Melo,  baixista no ministério de louvor.

A importância do ministério de louvor é conduzir a igreja para uma adoração coletiva única e exclusiva para nosso Deus e quebrantar os corações para a ministração da palavra.
2- Tudo tem estar no mesmo nível, técnica, espiritual e palavra. Na palavra fala que os filhos de Deus são aconselhados a buscar a perfeição se assemelhando à pessoa de Jesus Cristo (Mateus 5:48)

Ana vlis, coralista e backing vocal:

“O ministério de louvor é importante para Deus. Ele é digno de louvor e nos criou para o adorar, eu nem queria entrar para o louvor, mas foi quando aceitei o propósito que fui curada.”
“O estudo da música é importante porque o criador da música está escutando e sabe quando estamos desafinando, por isso busco sempre ensaiar para dar o meu melhor.”

Marta Milene, cantora e coralista

“Pra mim a importância do ministério louvor é que ele é o meu chamado para tocar a alma das pessoas, transmitir o evangelho através da música, preencher uma alma de paz, amor e felicidade que só encontramos em Cristo. A música tem esse poder de tocar um coração de uma pessoa, e eu fico feliz em poder levar o amor de Deus através do meu louvor.”

“E é importante se especializar em música para servir porque sou como um instrumento desafinado, que para soar bem ao ouvido de quem ouve preciso estar afinado, nas notas certas, no tom, na melodia… preciso ser uma voz que encanta, que remete a pessoa ouvinte aos céus.”

Elisabeth E.S, aluna de canto coral.

“O ministério de louvor é importante por levar a igreja a adoração e assim mostrar seu amor pelo Senhor através dos louvores.”
“Devemos sempre dar o melhor de nós para servir ao Senhor e assim transmitir uma adoração com sabedoria e conhecimento.”

Irmã Graça, aluna de canto, atuante no coral de sua igreja.

“Para mim o ministério de louvor é fundamental em uma igreja, pois ele é a alma da igreja.”

Pastora Sabrina Rodrigues, atuante no ministério de louvor.

“O louvor, para nós cristãos é muito importante, não somente para preparar o ambiente espiritual, mas porque é um princípio bíblico. Em Salmos 150 diz que devemos louvá-lo por tudo que ele fez por nós. O louvor envolve a gratidão que temos por essa graça sobre nós.”

“A importância da especialização para seja qual seja o instrumento ou vocal é o reconhecimento de que Deus sempre faz o melhor por nós, e é um forma de retribuir na mesma altura,  lógico que nunca conseguiremos alcança-lo ou retribuir, mas é um forma de mostrar que você se preocupa em fazer sempre o seu melhor pra ele e que ele merece todo o esforço.

Thalita Mendes, cantora e compositora. Ministra de louvor e coralista.

 “Bom, a importância do Ministério de Louvor está relacionada ao fato de que Jesus pede para que façamos algo na obra e tudo mais, e também porque nós nos sentimos úteis na obra, no final das contas. E a importância de você estudar é porque você consegue dar o seu melhor para Deus. Então ali é prestar um culto ao Nosso Senhor da melhor forma possível.”

 

Vânia Loredo, cantora, regente de coral.

“O ministério de louvor é fundamental para levar a igreja em um nível de adoração!

Um ministério de louvor que se prepara nas escolhas de músicas cristocêntrica,que se prepara espiritual e tecnicamente faz o céu descer! Mas acredito que o fundamental de um ministério de louvor é ser um adorador, saber do seu chamado e conhecer aquele que o chamou, Senhor jesus Cristo,por que se não tivermos essa certeza dentro de nós faremos as coisas de qualquer maneira e não atingiremos o alvo.”

“Para o reino de Deus precisamos dar o nosso melhor. Estudar antes, seja em casa com vídeos ou até mesmo com um professor de música é muito importante! Sentir a música, deixar ela falar com você, se deixar ser ministrado por ela antes mesmo de canta- lá no seu dia de escala é algo que faz a diferença não só para sua preparação vocal nos ensaios,mas também espiritualmente!”

Érika Fortes, cantora e compositora. Ministra de louvor e coralista.

“O ministério de louvor dentro de uma igreja desempenha um papel fundamental na vida espiritual e comunitária dos seus membros. Através da música, este ministério facilita a adoração coletiva, criando um ambiente onde os fiéis podem expressar sua devoção a Deus de maneira íntima e congregacional.
As canções de louvor não são apenas melodias agradáveis, mas veículos poderosos para transmitir ensinamentos bíblicos e verdades espirituais que ministram o coração de todos. As letras muitas vezes refletem passagens das Escrituras, reforçando princípios de fé e proporcionando uma educação espiritual enquanto se adora.
Além de ensinar, o louvor prepara os corações dos adoradores para receberem a mensagem pregada, abrindo portas para a revelação espiritual e a transformação pessoal.
A música tem o poder de encorajar, fortalecer e consolar os crentes, servindo como um bálsamo nos momentos de dificuldade e como uma expressão de gratidão nos momentos de alegria.”

“O conhecimento teórico e prático em música para servir no ministério de louvor é essencial para garantir que esse papel seja desempenhado com excelência e integridade. Músicos especializados não apenas possuem habilidades técnicas avançadas, mas também um profundo entendimento da importância espiritual do que estão fazendo. Eles lideram a congregação de forma eficaz, criando um ambiente propício para a presença de Deus e facilitando uma experiência significativa de adoração para todos os presentes.

Ao se especializar, os músicos se comprometem não apenas com o aprimoramento de suas habilidades, mas também com o cultivo de uma vida espiritual profunda. Eles reconhecem a responsabilidade de conduzir outros na presença de Deus através da música, honrando assim o chamado de servir com dedicação, integridade e paixão.
Portanto, o ministério de louvor não é apenas um aspecto periférico da vida da igreja, mas um componente vital que fortalece a fé individual e comunitária. A especialização em música para esse fim é uma maneira de garantir que este ministério continue a cumprir seu papel essencial na vida espiritual e na edificação da igreja como um todo.”

Agradeço a todos que participaram desta entrevista coletiva, à fim de dar espaço para cada um mostrar a sua visão quanto ao ministério de louvor e a educação musical.

Espero que os leitores interessados no assunto, sintam-se motivados e inspirados, assim como eu.

Assim como os participantes da entrevista, eu tive um contato muito forte com o ministério de louvor e amo propagar o conhecimento musical. Estude sim, dedique-se, pague o preço, nada vem fácil, nada vem sem luta, mas o resultado final vem. Se o seu sonho é louvar corra atrás de seus objetivos.

Gostaria de sugerir outras pautas? Entre em contato comigo!

 

 

A impactante influência do projeto ‘EP Tua Graça’:

Acredito que muitos leitores já estão se perguntando, porque o EP Tua graça é tão importante para mim?

Bom, eu estive lá, tivemos lindas experiências juntos naquele coral, e foi tão forte que me senti transformada após aquele dia, e isso de certa forma, foi um divisor de águas em minha vida.

Porém além de compartilhar apenas a minha experiência, estendi para que os meus colegas contassem mais sobre esse dia, e todo o processo até chegarem neste coral e as suas experiências pessoais e também espirituais, pois tratava-se de um grupo de canto cristão.

Contextualizando, as gravações do EP foram feitas em Julho de 2023, porém as músicas foram lançadas separadamente, e inclusive, a última delas foi lançada no dia 16 de Julho de 2024.

O que vivemos através deste projeto repercute em nossas vidas até hoje, assim como está escrito

em Isaías 61:3 “vestes de louvor ao invés de um espírito abatido”.  E é o nosso sentimento hoje, de eterna alegria e satisfação em louvar.

Confira a participação do coral nas músicas do EP:

https://youtube.com/playlist?list=PLer3PAL5KciOQ-nY8-Ri5oaQcN2Krclzp&si=i7gfbRcUUpkvwHin

Olha o que eu disse para a cantora Mari Rocha, idealizadora do projeto:

“Mari, a gente só tem que agradecer, porque, assim como essa música ‘Não Quero Mais Fugir’, há um clamor em uma frase: Reascende a chama, cura-me. E fala exatamente de pessoas que estavam fugindo do chamado por muito tempo. (…) encontraram os seus chamados e enxergaram este coral como um ministério.”

“Deus preparou aquele dia como um dia de renovo, um dia de restauração nas vidas das pessoas. Cada música falou de uma forma diferente comigo, assim como falou com cada um de nós. E é uma semente que você plantou que nunca vai deixar de florescer, e estamos passando adiante. (…) Você é um canal de bênçãos na vida da gente. Meu Deus, que unção! Que presença! Você é um canal de bênçãos na vida de cada um de nós, assim, de um jeito expressivo. Só temos a agradecer. (…)

 É só gratidão mesmo por tudo que você proporcionou e motivou de forma verdadeira” (…) e por fim, aquela a mensagem do pastor fechou com chave de ouro, representando tudo aquilo o que nós estávamos sentindo, houve muita consagração por parte do coral, e muita palavra nos bastidores, antes da gravação. Então, realmente sim, Deus preparou aquele dia.”

Erika Fortes, ministra de louvor e compositora, também deu o seu parecer sobre todo o projeto:

“Tive a honra e a alegria de participar da gravação do EP da Mari Rocha, como integrante do coral, e posso dizer que foi uma experiência verdadeiramente abençoada. Desde o início, a atmosfera estava repleta de emoção e dedicação, com cada membro da equipe e cada músico trazendo seu talento e sua paixão para criar algo realmente especial.

A sensação de estar naquele lugar cercado por pessoas que compartilham a mesma fé e amor foi indescritível. Cada nota, cada harmonia, cada batida foi cuidadosamente trabalhada, não apenas para criar música, mas para transmitir uma mensagem de esperança, fé e amor.

Estou extremamente grata por fazer parte deste projeto e por poder contribuir com minha voz e meu coração. Tenho certeza de que este EP tocará muitas vidas e levará consolo e inspiração a quem ouvir. Que Deus abençoe a todos que participaram e a todos que serão tocados por essas canções.

Foi um dia que ficará gravado em minha memória e em meu coração para sempre.”

Júuh Sales, ex-participante do ‘Jovens Talentos Kids 2014’, no programa do Raul Gil, conta que perdeu a voz durante uma infeção, e hoje tem a profunda certeza do renascimento de seu ministério:

“Bom, participar do EP da Mari foi incrível, pois Jesus realmente se fez presente naquele lugar, não foi só uma música, ou apenas uma gravação, mas realmente foi uma adoração e uma entrega.         As almas realmente se prostravam diante da glória de Deus.

E algo que me marcou muito foi conversar e conhecer pessoas que estavam com os seus ministérios a ponto de morrer ou até ministérios enterrados.

Aliás, entre aqueles membros do coral, muitos já achavam que seus ministérios já estavam mortos, a liderança da Mari, incentivou a reviver a chama no coração das pessoas, então muitos ministérios foram reavivados.   A chama que estava prestes a se apagar, reacendeu de uma forma gloriosa, foi realmente algo sobrenatural.

Todos os louvores me tocaram de uma forma diferente. E as suas mensagens falaram comigo de forma direta e indireta.  Me recordo que quando coloquei as músicas para treinar dentro do carro antes da gravação, e durante está viajem à trabalho, Deus ministrou muito no meu coração, falando que isso seria apenas o começo de coisas grandiosas, e através de ter cantado no Coral da Mari, o que fazia muito tempo que eu não cantava em coral, né. Me trouxe a lembrança de quem eu era, e para eu não perder essa essência daquela menina de sete anos que começou num coral.

Então, ali houve um reavivamento no meu ministério, uma lembrança da minha inocência de criança que eu tenho que preservar, porque é com o coração puro que eu tenho que adorar, que eu tenho que entregar, e foi isso que eu fiz no dia. E por isso que pra mim foi tão especial, e tão marcante. Tanto é que eu continuei, estou participando de outros corais, participei do coral agora com a Mari, inclusive, do EP da Gabriela Rocha, e além de ter minha carreira solo, eu sigo cantando nos corais, porque relembrar de onde eu comecei, como eu comecei, me faz entender que hoje eu sou o que sou porque Cristo vive em mim. E pra que essa chama do Espírito Santo nunca se apague, mas que ela sempre floresça cada vez mais.”

Thalita Mendes, compositora , ministra de louvor e membro do coral da igreja Adventista, também esteve presente ao coral.

“Deus cuidou de todos os detalhes, o meio de transporte, as roupas, tudo para que eu pudesse estar lá, sabe?

Lá eu tive o privilégio de conhecer pessoas incríveis, e que quero levar por toda a minha vida.

Também tive a honra de conhecer um pouquinho mais de perto a cantora Mari e seu esposo abençoado. São pessoas humildes e firmes no propósito de levar a pregação do evangelho.

Acredito que estar neste projeto foi um milagre, apesar de tantos desafios quanto ao meu estado de saúde, eu tive a oportunidade de estar lá. E foi lá que o milagre se concretizou durante os ensaios, os momentos, as músicas que falavam fortemente ao meu coração.

Quando conheci a música Alfa e Ômega, por conta deste projeto, descobri que existe uma versão antiga dela. Esta música me levou a imaginar como seria lá no céu, sabe? Com todos louvando em uma só voz. Será uma coisa linda! E pra mim, fazer parte, ser uma daquelas vozes que estavam ali, foi algo muito especial, muito incrível. O que tornou o milagre ainda melhor.

Eu tenho um testemunho muito forte para contar, eu não estava bem de saúde, e rouca, então orei clamando para que eu melhorasse. Logo que eu tenho vários problemas de saúde que afetam a minha respiração: Um dos meus pulmões está esmagado e possuo problemas cardíacos em consequência de um desvio na coluna. Eu sou um milagre, e estar lá para louvar, será uma lembrança que vou guardar para sempre em minha vida, pela graça de Jesus.

Tenho um recadinho para a cantora Mari Rocha: Eu agradeço primeiramente a Deus, e em segundo lugar a você pois acreditou na gente em coisas que jamais acreditávamos que conseguiríamos. Louvado seja à Deus por sua vida, porque você se coloca como instrumento para alcançar pessoas, e por que a sua coroa vai estar “cheia de estrelinhas”. Pois você alcançou muitas vidas através da sua voz e ministério. Parabéns!”

Mari Rocha é uma cantora soteropolitana que retornou às gravações musicais em 2023 e 2024 após uma pausa de 10 anos. Ela possui um histórico importante na cena gospel, tendo sido solista do grupo Raiz Coral e participado de programas de TV como Ídolos e Astros. Recentemente, ela lançou uma série de músicas novas e trabalhou na criação de arranjos vocais para outros artistas cristãos.

*Thaís Lellis é apaixonada pela música e pela vida, atualmente leciona canto, teclado e piano para iniciantes, a qual, recentemente produziu e regeu o coral e recital de alunos da escola Hertz no shopping Centro. Hoje o coral conta com um repertório emocionante de clássicos de Natal, e músicas autorais na categoria Gospel em São José dos Campos – SP.

Mari Rocha volta com tudo em suas produções musicais inéditas

Depois de 10 anos sem gravar, a cantora soteropolitana, Mari Rocha, volta com tudo em parcerias e gravações de músicas inéditas em 2023 e 2024.

Acervo pessoal da cantora Mari Rocha durante as gravações do último lançamento. Divulgação.

Seu histórico com a música é muito importante para a cena gospel, e um de seus trabalhos mais relevantes foi como Solista do extinto grupo Raiz Coral (2000-2015), no estilo Black music, R&B, que comentários a parte, foi um dos grupos que mais me influenciou à estudar mais sobre louvor e música cristã contemporânea.
Mari Rocha, possui hoje, 38,8 mil inscritos em seu canal de Youtube e uma carreira sólida nutrida por muitos desafios e vitórias ao longo de todo  seu percurso.
Segundo o seu perfil em seu canal, a cantora, participou do programa “ÍDOLOS” (SBT), onde foi semifinalista, aos 21 anos. E em seguida mudou-se para São Paulo para participar do Ministério Raiz Coral, onde foi solista das canções: “Jesus Meu Guia É”, “Você Estava Ali” e “Dê o seu melhor”. Mari, participou também do programa “Astros” (SBT) no qual chegou à final cantando “Jesus Meu Guia É”.  E por fim, participou do programa “Qual o Seu Talento?” (SBT), e junto do Ministério Raiz Coral foram os vencedores com a música “Dê o seu melhor”.
Em 2013 gravou seu primeiro CD “Presente”, com participações de David Quinlan, Ministério Raiz Coral Bob Jonathan, com uma faixa bônus “Jóia Mais Rara”, escrita por seu marido Rodrigo Verissimo.
Também trabalha com mapeamento e criação de arranjos para corais e cantores.
Seus últimos trabalhos foram na criação dos arranjos vocais para a cantora Gabriela Rocha no DVD “A presença” lançado em meados de 2023 e “A Igreja” em 2024. Assim como na Música “Pentecostes” da cantora Sarah Beatriz, e “A Bondade de Deus” com o cantor David Quinlan. Dentre outros projetos que ainda estão por vir com a participação especial de seu coral formado por amigos e alunos de todo o país.
Mari, recentemente lançou uma série de músicas desde o final de 2023, gravados em um espaço realmente lindíssimo acompanhada por seu coral, em uma tarde do dia 11 de Julho de 2023. No qual estive presente é pude sentir tamanho profissionalismo dela e de sua equipe, ficamos imergidos em uma atmosfera indescritível, e as músicas tocaram o coração dos participantes em seus ensaios e meditações pessoais, antes de mesmo de gravarem.
Você pode conferir em várias plataformas de música, as obras lançadas recentemente, são elas.
Tua Graça (2023), Alfa e ômega (2024), Sou Teu Deus (2024) e Basta uma palavra (2024).
Confira:
Spotify – https://spoti.fi/3Q4CEJK
Deezer – https://bit.ly/Deezer-MariRocha
Amazon Music – https://amzn.to/3rDmygQ
Apple Music – https://apple.co/3F70VIQ

Confira agora, a entrevista com a nossa querida Cantora Mari Rocha:

Mari, muitos começam, e insistem em outras profissões antes de encontrarem as suas verdadeiras vocações, no seu caso, você sempre sonhou em ser cantora profissional, ou já quis exercer outra profissão? E o que te fez permanecer na música, ciente dos desafios que estão associados à esta atividade?
Eu comecei a cantar muito novinha, e sempre tive o sonho de seguir essa carreira. Me lembro de ficar cantando com o controle remoto fingindo ser microfone e visualizando um público cantando junto comigo… rsrs … com o passar do tempo, ainda que sonhando com isso, e ainda que ministrando nas igrejas, eu decidi fazer uma faculdade de publicidade e propaganda. mas no terceiro semestre acabei participando do programa Ídolos onde a seleção foi em Salvador, mas as outras fazes foi em São Paulo, e decidi por lá ficar rsrs… essa decisão me abriu muitas portas e uma delas foi entrar no Raiz coral. A partir daí começou uma nova história na minha vida.

Você gostaria de dividir com o público alguma história de superação?
Um dia com 4 ou 5 anos eu errei a letra enquanto cantava e o líder me corrigiu na frente de todos. Aquilo me deixou envergonhada, e todas as vezes que ia cantar, eu começava a suar as mãos e ficar com muito medo de errar. Isso me travava e eu não conseguia ser eu. Foi quando eu abri meu coração, meus medos e ansiedade pra Deus e como um bom pai ele foi me ensinando a depender dele, a me entregar 100 % na adoração a ele, com tudo que tenho e sou sem medo de errar! Ele me fez entender que a aprovação vem dele e não de homens. Pois tudo é dele e para ele! Entendi que devemos buscar fazer o nosso melhor sempre, devemos ensaiar, estudar, e se ainda assim, em algum momento da nossa humanidade errarmos, temos um Pai que nos entende e nos ama como ninguém!

Quais cantores ou bandas influenciaram o seu gosto musical e forma de cantar?
Kirk Franklin, Aline Barros, Kim Burell, amooo

Você possui músicas autorais gravadas?
Sim, tenho algumas que Deus me presenteou em momentos de oração. Não me considero uma compositora, mas de vez em quando Deus me presenteia com alguns sons do céu. Algumas delas são: Águas que dão vida; Completamente a ti; Me deixe viver; e o meu próximo lançamento que será a música: Não quero mais fugir.

Como mencionado no início da matéria, em 2023, você voltou a gravar várias canções, você poderia nos contar quais foram os desafios para produzir e o que te inspirou à voltar com tudo após 10 anos sem gravar?
Após 10 anos o Espírito santo me confrontou com uma pergunta: Porque você não está usando todas as possibilidades que você tem pra falar do amor de Deus? As aulas já fazem isso (em outro momento falo mais sobre) mas porque não usar meus donos por completo e também gravar canções que levem as pessoas pra mais perto de Deus? Então eu decidi voltar a gravar. Tenho aprendido que não somos insubstituíveis e Deus pode usar outras pessoas em nosso lugar, pra fazer aquilo que ele quer. Mas, enquanto eu estiver aqui no mundo quero usar meus dons e talentos pra servir, pra fazer o reino de Deus crescer e avançar nessa terra. Gravar não é fácil, exige entrega em todas as áreas: física, espiritual e financeira, mas quando Deus está na direção, o que era difícil se torna fácil e fluido!

Qual a mensagem que gostaria de deixar para aos leitores e para as próximas gerações que desejam cantar e seguir uma carreira ou ministério musical?
Vou deixar a mensagem que também me faço lembrar todos os dias:  Salmo 37:5: Entrega teu caminho ao senhor, confia nele e o mais ele fará! Em outras versões diz: confia nele e ele agirá, isso não é demais? Guarda o seu coração, busque em primeiro lugar a ele e as outras coisas serão acrescentadas, lembre-se que o tempo de Deus e a história que ele tem para cada um de nós é individual, não se compare, o que ele tem para você é para você!  Estude, se empenhe, procure ser o melhor no seu instrumento vocal ou musical, busque a presença e o resto será consequência do que Deus fará através de você!

Muito obrigada Mari, eu poderia escrever um livro sobre a sua carreira e outro sobre tamanhos testemunhos de alunos e amigos que conviveram com você durante as gravações. Só quero te agradecer imensamente por nos convidar gentilmente para os seus projetos, é realmente uma honra somar com uma das vozes mais bonitas da música gospel.
Agradeço também por atender ao meu pedido de ser a minha ilustre entrevistada na Coluna Música é Vida, na Revista a Hora da Verdade do Jornalista e amigo Roberto Matias.

Entrevista realizada em 20/06/2024  concedida a Thaís Lellis com exclusividade – São José dos Campos- SP.

Acervo pessoal de Thais Lellis, encontro durante as gravações do último lançamento. Divulgação.

*Thaís Lellis é apaixonada pela música e pela vida, atualmente leciona canto, teclado e piano para iniciantes, a qual, recentemente produziu e regeu o coral e recital de alunos da escola Hertz no shopping Centro. Hoje o coral conta com um repertório emocionante de clássicos de Natal, e músicas autorais na categoria Gospel em São José dos Campos – SP.

 

 

A música é uma poesia convertida em melodia, com Kelly Rizzuto.

 

Foto do acervo pessoal da compositora Kelly Rizzuto.

 

Como prometido, escreverei uma série de entrevistas com compositores regionais, e valorizar a arte musical no Vale do Paraíba-SP.

E hoje, terei o prazer de apresentar o trabalho de Kelly Rizzuto, de Jacareí-SP.

Músicista, compositora e artista independente, inicia agora sua carreira como produtora musical e fonográfica.

Kelly trabalha com música há 29 anos, começou como autodidata e formou-se em Musicoterapia e Voice Coach pela Full Voice Institute.

Kelly, quando você começou a compor? Com quantos anos?
Desde a infância eu brincava de inventar músicas, brincava que eu era uma rock star, mas, oficialmente, na adolescência, mais precisamente, quando comecei a tocar teclado, criei minhas primeiras composições.

Você toca algum instrumento musical ou canta?
Toco piano, teclado, violão e escaleta. Me arrisco também na bateria às vezes e canto.

Quais ferramentas você gosta de usar quando começa a compor?
Meus momentos de inspiração são imprevisíveis, às vezes me vem uma música nova em mente e estou apenas com o celular ou mesmo um papel de rascunho. Algumas músicas que eu compus, eu sonhei com elas. Quando acontece isso comigo, geralmente pego o papel mais próximo e caneta e começo a desenvolver a canção.

Quais são as suas fontes de inspirações que levaram a escrever as músicas?
Minhas fontes de inspiração são os flashbacks dos anos 80 e 90, os estilos que são influência para mim são o rock, o soul e o pop. Ouço muito e quanto mais ouço músicas, mais ideias boas vêm à mente para criar arranjos.

Quais são as obras que você mais gostou de produzir ou compor?
Estou amando produzir um som mais misto, com claras influências do rock, usando uma guitarra com distorção “mais pesada” e alternando suavidade de trechos, minha voz combina bem com esse e procuro me aperfeiçoar a cada produção, pois nunca deixarei de aprender. A produção musical é muito rica e de aprendizados infinitos. Estou para lançar uma regravação da minha composição chamada “Emanuel”, cuja melodia me veio em sonho, em um momento delicado da minha vida, no qual eu tive depressão profunda. Nessa produção resolvi inserir uma guitarra mais “worship” e mais rock ao mesmo tempo, estou amando essa mistura.

Como que você transforma a música em melodia?
Geralmente eu começo a compor a melodia, ela vem primeiro, depois trabalho a harmonia e arranjos…

O que você cria primeiro, a melodia ou a letra?
No meu caso, é muito diferente uma criação da outra, geralmente eu componho a letra casando-se com a melodia. No caso de Emanuel, veio a introdução primeiro (eu sonhei com a melodia da introdução), mas tive composições que eu criei a letra e ficou por meses como uma poesia e só depois nasceu a melodia.

Gostaria de compartilhar mais alguma coisa com o público leitor?
Eu estou numa carreira desafiante, que é a de músico e compositor independente. Corremos atrás de um sonho, que não é muito valorizado em nosso país, principalmente no meio gospel, onde já possuímos artistas consolidados e muitos acabam por não valorizarem os músicos de igreja que possuem o dom de compor. Ainda assim, vale muito a pena seguir, pois, com a tecnologia se avançando, conseguimos hoje divulgar o nosso som para qualquer parte do mundo. Se você compõe, componha o que você realmente gosta, não o que o mercado dita como tendência. Porque, assim como diz o produtor Jacques Figueras, em um workshop para produtores e compositores que participei: “Faça o som que você curte. Se você gosta, certamente encontrará um público que também goste do seu som”. Eu concordo totalmente. Não vou pela tendência, vou pela minha inspiração e alcancei um público, ainda que não seja grande, mas que valoriza o meu som. É o que tenho ouvido: se o meu som já fez o dia de alguém melhor, então estou cumprindo a minha missão e não vou desistir jamais!

Muito obrigada Kelly, desejo sucesso à você, que a inspiração nunca pare, e que a sua voz e letras possam alcançar muitos ouvidos.

E muito obrigada ao Jornalista Roberto Matias pela oportunidade de ser uma colunista na Revista A Hora da Verdade.

*Thaís Lellis é apaixonada pela música e pela vida, atualmente leciona canto, teclado e piano para iniciantes, a qual, recentemente produziu e regeu o coral e recital de alunos da escola Hertz no shopping Centro. Hoje o coral conta com um repertório emocionante de clássicos de Natal, e músicas autorais na categoria Gospel em São José dos Campos – SP.

 

 

 

Vida de compositor, da letra à melodia

 

“Compor é a arte de tecer palavras e entrelaçar com a melodia.”

Quem nunca se perguntou, como que aquele compositor chegou a essas palavras tão enriquecedoras e de onde surgiu a sua inspiração tão divina?
Hoje, terei a honra de entender a mentalidade de poetas e compositores, os quais, através de suas palavras conseguem transbordar os seus sentimentos através da música.
A ideia é trazer a perspectiva e fonte de inspirações de nossos convidados.

“A música, encontra o seu curso como um rio, e na correnteza leva as palavras e os sentimentos a seu curso.”

O Primeiro entrevistado, é o músico João Bosco Mendes, músico, cantor e compositor.

Que gentilmente dedicou uma parte de seu tempo para enriquecer a Coluna Música é Vida!

Bosco, iniciou a sua carreira musical em 1964, tocando com amigos para divertir e aprimoramento pessoal, e posteriormente, participou de programas de calouros em clubes de São José Dos Campos, Rhodosá Atlético Clube (extinto), Radio Clube, Radio
Piratininga e outras.

Em 1966, Integrou-se em grupos regionais tocando cavaquinho, se apresentando em mini-bailes, clubes, restaurantes ou festas familiares.

Em 1968 iniciou os seus estudos de teoria musical no Conservatório Santa Cecilia em São José dos Campos-SP e ELM Ensino livre de música SP.

E em sua trajetória começou a tocar em bandas de bailes, tais como: Banda Guanabara Ritmos, Som Six, Os Bugres, Embalo “S”, como

guitarrista rítmico, ou seja, harmonista e depois solista.

Com estas bandas atuando no estado de São Paulo, Rio De Janeiro, Vale Do Paraíba,

Sul De Minas e litoral.

Segundo ele, começou a compor em 1972, aos 18 anos.

Ele é um músico multi-instrumentista e utiliza o teclado e o violão como ferramentas no processo criativo.

O compositor diz que são vários fatores que inspiram as suas criações como por exemplo:  o sentimento do ser humano com seus dramas, amor e o cotidiano, e também os elementos da natureza.

Para compreender a sua mentalidade criativa, fiz as seguintes perguntas.

1- Como é que o compositor transforma a música em melodia?

Bosco responde:

Escolha o tipo de música que vai compor, estude os estilos e gêneros musicais.

Comece pelos acordes e a tonalidade, e tenha como base uma melodia já existente.

2- O que você cria primeiro, a melodia ou a letra?

Bosco:

– Primeiro penso na harmonização e vou desenvolvendo o tema e escrevendo a melodia.

Bosco, nunca mais parou de compor, em 1982, criou músicas no segmento gospel, inclusive, montou um grupo denominado Sta

Cecilia, onde compôs várias mensagens espirituais e gravou um compacto simples, como músico e arranjador.

Dentre as suas obras, compôs o Hino de Abertura da entidade filantrópica (APAC) de São José Dos Campos.

Atuou como músico terapeuta com o projeto encarcerados.

Fundou o FECAP (Festival Da Canção Peregrina) Realizada em 1983 no Sesc SJC.

Também participou de várias mostras e festivais como: femuc, feumcap, Femko 1 e 2.

Durante a nossa entrevista, Bosco, menciona uma  de suas obras preferidas, chamada Tempo (em 1980), com a qual ele foi Vencedor

do FINC (Festival Interestadual Da canção), gravada em Vinil,

Ele comenta que participou de programas de mídia televisiva como a  Rede Gazeta, SBT, Record, Band Vale, TV Cultura e TV a Cabo

Vivax.

Em 1986 passou a lecionar música, onde fundou a academia musical “GITÔ, com

aulas de violão, guitarra contrabaixo, cavaquinho, teclado, bateria e percussão, com

alunos vindos de regiões do Vale Paraíba, Sul De Minas e Litoral Norte.

Em 1992 Formou ao Trio Avenida Paulista atuando em várias casas de shows e clubes, desenvolvendo várias linhas de ritmos

musicais.

Atuou como  músico free-lancer com artistas da Jovem Guarda, tais quais: Wanderlei Cardoso, Paulo Sergio, Fred Bongusto e outros.

Também atuou com Artistas da nossa região, na elaboração de Arranjos e projetos musicais e criação de jingles comercias e políticos

para campanha eleitoral de algumas cidades do Vale Do Paraíba.

Em 1998 Formou Banda Cherokee, com tendência para o ritmo Country, Folk, Blues, Sertanejo raiz e forró, atuando em vários estados

do Brasil, abrindo show para artistas de renome no cenário musical como: Gian e Giovanni, Milionário e Zé Rico e Leandro e

Leonardo.

Com composição própria elaborou o cd “Coração Cowboy”, ainda com este trabalho foi até 2004, onde formou o Quarteto Cordas &

Voz, voltado mais para a Musica Popular Brasileira

E suas tendências e estilos, bossa nova, samba e mistura de ritmos barasileiros, funk, latina etc.

Desenvolve trabalhos em projetos musicais tais como: fundações culturais, Sesi, Sesc, Senai Centros Culturais, Espaços Culturais,

Amostra Cultural, Virada Cultural e outros, com canções Inéditas e também de outros compositores a nível regional e nacional.

Sr. Bosco, agradecemos a sua contribuição com a revista através do seu histórico de vida profissional, o seu release nos ajudou

bastante para compreender a grandiosidade de suas obras, e que sirva de inspiração para as próximas gerações de músicos e

compositores que estão dedicando-se a esta profissão tão linda, mas tão desafiadora.

Na próxima edição, continuarei falando sobre a composição e sobre o processo criativo com a doce cantora Kelly Venke, mas os

deixarei curiosos. Boa leitura!

Acervo pessoal, Bosco apresenta-se no teatro Cláudio Santoro em Campos do Jordão.

*Thaís Lellis é apaixonada pela música e pela vida, atualmente leciona canto, teclado e piano para iniciantes, a qual, recentemente produziu e regeu o coral e recital de alunos da escola Hertz no shopping Centro. Hoje o coral conta com um repertório emocionante de clássicos de Natal, e músicas autorais na categoria Gospel em São José dos Campos – SP.

Augusto Souza, produtor e baterista da banda Seth fala sobre as principais premissas do mercado musical

 

Augusto é natural de Catanduva-SP, mas para aprimorar a sua técnica, viajou bastante e foi incentivado por mestres importantíssimos no cenário musical do Metal Brasileiro, estudou bateria desde os 13 anos, começou a lecionar aos 17, e posteriormente, mudou-se para a capital de São Paulo, a fim de estudar no conservatório aos 18 anos, quando teve a oportunidade de fazer aulas com o músico profissional Ricardo Confessori, o qual foi a sua grande inspiração, tornou-se posteriormente um colega de trabalho em workshops.

Augusto, hoje com 38 anos, tem muita história e experiência no ramo da música, e em uma conversa muito construtiva nos deu dicas preciosas sobre o posicionamento e marketing musical.

Entrevista feita em 02/03/2024, por Thais Lellis à Revista a Hora da Verdade.

O que seria Music Business?

Music Business é o mercado musical, independente do estilo musical, e é através dele que você vende a sua banda, por exemplo.

Vala ressaltar alguns pontos importantes sobre este mercado: um deles é o visual. A banda é uma empresa, e o produtor dita as regras da vestimenta para que os músicos (produtos desta empresa) vendam uma imagem compatível ao projeto ao qual eles representam, além de solicitar os cuidados com a aparência, por exemplo, em videoclipes. Ou mesmo um bom linguajar e bom português, para que a sua mensagem seja clara e objetiva ao público.

O segundo ponto é o comportamento, visando o que você quer fazer, qual objetivo e público desejam atingir. Tudo isso faz parte da pré-produção.

Segundo o seu ponto de vista, quais são os principais mandamentos do “music business”?

1. A banda ou o artista deve trabalhar como uma empresa.

A banda é uma empresa, e os músicos são empresas individuais que prestam serviços dentro dessas empresas.

O músico deve comportar-se como um prestador de serviços da produtora, buscando ser agradável e humilde, e seguir à risca o que pedem para que o objetivo final seja alcançado: boas vendas. Para que a banda tenha seu merchandising e o músico o merchandising fora da banda.

Vestir-se de acordo com a forma que te caracteriza, o figurino é o “uniforme da modalidade de trabalho que você tem”. Aliás, não é só a roupa, mas a interpretação, a boa apresentação visual, e um bom linguajar ou dicção.

Se estou produzindo, a minha postura muda no palco.

Pois lá eu estou a trabalho e preciso passar essa imagem para o público.

Não leve a vida pessoal para o palco, estamos cientes de que existem maus dias, porém por mais obstáculos ou stress que o músico esteja vivenciando, deve tratar os fãs e parceiros de trabalho com respeito e cordialidade, pois estes são os responsáveis de tudo estar acontecendo.

Uma boa ideia é quando fãs quiserem registrar uma foto com a banda, e não tiver como atender a todos individualmente, a banda deve no mínimo fazer uma foto coletiva com o público lá de cima do palco, as pessoas se sentirão participantes do espetáculo e valorizadas.

2. O músico não deve consumir bebidas ou estar sob efeito de álcool durante o show, pois além de prejudicar a performance, não transmite uma imagem profissional.

3. O músico não deve “se vender” e trocar seu trabalho por bebidas ou refeições, valorize o seu trabalho profissional. Lembre-se do ditado de que: “Meu dinheiro, faz dinheiro”. Não é à toa que é business, que seria negócio, entendeu? Eu vou dar um exemplo, você prefere fazer um show e ganhar, sei lá, um cachê de 1.500 e dividir para a banda?

Ou você prefere pagar 2.000 para abrir uma banda renomada? Eu prefiro pagar 2.000, pois a banda é do mesmo estilo, mas não estou pagando para me aparecer, e sim, investindo na compra do público deles.  A ideia é de que a sua música chegue aos ouvidos do mesmo público deles para que eles passem a conhecer o seu trabalho. E dentro disso entra a parte do merchandising, pois geralmente quem abre o show pode ter Toy Stand de Merchandising ali e tudo mais, onde pode-se vender e dividir entre o pessoal e fazer qualquer tipo de divulgação.

4. Não ser apenas pontual, mas também chegar no mínimo 10 minutos antes do horário do show. Quem chega atrasado não vai para a frente.

5. Tenha as músicas da banda já em mente, independente se teve ensaio ou não, é o dever do músico estar alinhado ao que já foi gravado. Por exemplo, quando eu fiz os workshops, toquei as músicas da minha banda pois já estavam todas na minha memória. Quanto a pegada na bateria e o andamento.

O ensaio final já é na passagem de som no palco, e você tem que fazer com coreografia, com telão, áudio, microfones e peças todas já sincronizadas no metrônomo, e isso já é um show Entendeu? E meu, banda que se dá ao luxo de se atrasar cinco minutos fica muito prejudicada.

6. Identidade visual marcante durante o show, incluindo um painel led no fundo do palco, com imagens chamativas.

Imagine que uma banda coloca uma logo com má resolução, bem “meia boca”. Você acha que vai atrair a plateia e tudo mais? Não, a plateia vai ficar dispersa, porque é como se eles estivessem ouvindo só o som.

Agora, vou dar um exemplo, o show da Seth, à qual sou membro. De acordo com a nossa setlist, nos preocupamos com as imagens que serão expostas no telão.

Durante a abertura do show, tocamos a música, The Red Serpent, inspirei-me nem uma série chamada Spartacus.

Então, qual que é a nossa ideia? Quando começa a música, no fundo teria várias imagens de soldados romanos entre gladiadores.

Na música Racing Sun, fizemos uma temática pós-pandêmica: Por que não deixar um vídeo rolando de um sol nascendo, onde as pessoas olham para o sol e veem que a tempestade acabou?

Na Maverick, poxa, a gente tem o clipe, entendeu? Sem contar que a gente consegue um drone para dar um voo rasante no palco, né? Que Maverick é o personagem do filme Top Gun, feito pelo Brad Pitt, certo?

Night Tale, colocar algumas ceninhas românticas, porque ela é uma música romântica, né?

The Angels Are Calling, cara, põe vídeos de artistas referentes meu e do meu pai e de alguém da banda que perdeu alguém. Essa música fui eu que fiz depois que meu pai faleceu.

O próprio Juninho Carelli virou e falou, meu, essa música chegou pronta. Perguntou quem que fez, eu falei, fui eu.

Ele não acreditou que foi só a voz, foi violão e a letra.

Ele transpôs para o piano e colocou um taiko (percussão japonesa) para eu tocar.

Para dar uma mexida, assim, para não ficar só um acústico de violão e voz.

Depois vem a Do It By Yourself, que nós temos o clipe, entendeu? Aí tem um repertório no estilo metal de bandas renomadas, e nisso a gente vai inventando alguma coisa, né?

Porque para entrar numa gravadora só de uma stream, você precisa ter um show, certo? Com mais de 12 músicas autorais, e só autorais, e um espetáculo de verdade. Então isso é um passo de formiguinha, isso é o business, entendeu? O business nada mais é onde você quer chegar e quanto você tem para investir.

7. Moldar-se de acordo com o propósito.

Se a música é um estilo com uma pegada diferente, eu não vou tocar batera, vou tocar percussão erudita, e sair do visual “Rock and Roll”.

8. Eu enxergo o trabalho musical como uma dízima periódica, porque, 33,333 diz respeito estudo e conhecimento musical a fundo. Outros, 33,333, dizem respeito a saber como se portar ao entrar no mercado musical. E por último, os outros 33,333… São a soma da arte e o produto.

9. Um conselho para quem quer melhorar o marketing da banda:

Outro requisito importante, a banda tem um marketing legal, focado em um bom merchandising: como botons, canecas, abridores de lata com a marca da banda, incluindo qr code das redes sociais e plataformas de streaming.

Ter um release impecável, junto com um “press kit” e rede sociais bem-feitos. O contratante procura uma boa apresentação e descrição do trabalho da banda, algumas delas é a vitrine da banda. Por isso que a sua rede social precisa ser alinhada com a aparência do seu release. Desta forma ele não vai pensar duas vezes em te contratar.

A banda ou músico, precisa investir financeiramente em marketing direcionando os vídeos das plataformas de streaming. Você pode direcionar a divulgação ao público-alvo a fim de ganhar novas visualizações e seguidores, para que finalmente haja remuneração.

10. Nenhum produtor ou gravadora vai investir seu tempo em uma banda que só toca músicas cover, pois se quiserem ouvir uma música ou comprar uma camiseta ou CD vão querer o produto da banda oficial.

Se você vai entrar numa gravadora ou em uma produtora, você precisa ter músicas autorais, onde uma ou todas elas tenham melodias vendáveis, que são aquelas melodias que grudam na cabeça e tudo mais. E precisa de um remapeamento perfeito e depois de gravar passar um pente fino, certo?

A partir daí você pega as ideias que você sabe que vai funcionar e joga na mão de um produtor, porque cover ninguém quer.

Eu não compraria camiseta de uma banda cover ou um outro acessório qualquer de uma banda cover, justamente pelo fato de que eu posso comprar o original.

11. Use equipamentos de qualidade, procure marcas que podem apoiar a sua carreira através de patrocínios. Um bom “pedreiro” gostaria de ter boas “ferramentas”, assim como o bom “músico” necessita dos “melhores instrumentos” dentro de sua realidade. Aproveito para agradecer as marcas parceiras que vem apoiando os meus projetos, como a Nation Drum Sticks, a Kz e a Powerclick.

Gostaria de agradecer publicamente ao Augusto que proporcionou esta rica contribuição sobre Music Business, desejo muito sucesso a você e a sua banda.

Aos leitores que desejam conhecer mais sobre o trabalho do Augusto Souza e da banda Seth, poderão acessar as seguintes redes sociais:

@augustosouza.official
@bandaseth.official
@fictioncatanduva

Assista também as produções da banda nos links abaixo.

https://youtube.com/@BandaSethOfficial?si=3IcDf2wtgg7OHjRD

https://open.spotify.com/artist/3I7ePIBJhgvBgJ3zQnpecm?si=L-WVpQLNRdOIhFEv7vD8iA

*Thaís Lellis é apaixonada pela música e pela vida, atualmente leciona canto, teclado e piano para iniciantes, a qual, recentemente produziu e regeu o coral e recital de alunos da escola Hertz no shopping Centro. Hoje o coral conta com um repertório emocionante de clássicos de Natal, e músicas autorais na categoria Gospel em São José dos Campos – SP.

Vida de produtor, com Fernando Valero.

 

Fernando Valero em processo de composição no studio. Crédito da foto: Bill

A música é a expressão de uma alma, que através de suas palavras e melodias, revela o mais profundo de seus sentimentos.

Expressa a história de um povo, uma década e uma nação.

Primeiramente, o que é a definição de música?

A música é uma arte, que combina 3 elementos fundamentais, são elas:

Harmonia, melodia e ritmo.

E as letras são verdadeiras poesias cantadas.

Mas para que o resultado final seja impecável, é indispensável o conhecimento de um profissional que irá nos ajudar desde o processo de composição, registro e o lançamento da mesma.

Este ano tive o prazer de conviver com compositores e músicos talentosíssimos, e por este mesmo motivo, inspirei-me em trazer um pouco sobre o universo da produção musical, passo-à-passo com o nosso mestre Fernando Valero.

Alguém que presenciei desde a infância tocando as suas guitarras e quem estimo bastante por ser um dos primeiros músicos que vi tocando ao vivo em uma igreja local, aos 5 anos.

A seguir a entrevista redigida em 18/02/2024, em São José dos Campos-SP.

Fernando, como iniciou o seu interesse pela música e quando começou a tocar?

Meu interesse começou na adolescência através de programas de clipes e rádio.

Comecei tocando na igreja: Na época estavam começando no Brasil a cultura de bandas de diversos estilos durante as reuniões.

Quais faculdades de música e especializações você fez?

Faculdade: ULM Tom Jobim e Souza Lima. 

Especializações:  fiz curso de áudio no instituto OMID em São Paulo e também estudei guitarra com vários professores de  diferentes visões e estilos como Mozart Mello, Juninho Afram, Benoit Derchaneux, Edu ardanuy e também composição com Rafael Bittencourt

Há quantos anos leciona, e à quantos produz músicas?

Leciono guitarra e violão há 30 anos.   Produzo músicas desde  o início dos anos 2000

O que faz um produtor musical?

Organiza e dirige o trabalho musical, acrescentando uma visão externa, a qual o próprio artista não consegue perceber. Ou seja, a ideia é maximizar os pontos fortes do músico despertando sua real “assinatura” musical.

Qual foi a produção musical que te marcou?

 A produção de meu CD instrumental com a banda “The Tribe Tools”. Em parceria com Wagner Azeredo (RJ), produtor e tecladista de minha banda.

Você poderia nos informar, qual o processo para tirar uma música do papel,registrar e produzir uma música?

1. Composição da música: Comece escrevendo a música e criando a melodia.

Se estiver trabalhando com outros compositores, é importante definir claramente quem são os colaboradores e como será dividida a autoria da música.

2. Registro da música: Para proteger seus direitos autorais sobre a música, você pode registrá-la em um órgão competente. No Brasil, o órgão responsável é o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD) ou a Associação Brasileira de Música e Artes (ABRAMUS). O registro garante que você seja compensado pelo uso comercial da sua música.

3. Produção da música: Depois de compor e registrar a música, é hora de produzi-la. Isso pode envolver a gravação de instrumentos, vocais e a mixagem da faixa. Você pode fazer isso em um estúdio profissional ou até mesmo em um ambiente caseiro, dependendo do seu orçamento e recursos disponíveis.

4. Masterização da música: Após a produção, a música precisa ser masterizada para garantir que tenha uma qualidade sonora consistente e adequada para distribuição.

5, Distribuição da música: Existem várias plataformas de distribuição digital onde você pode lançar sua música, como Spotify, Apple Music, Deezer, entre outras. Você pode usar distribuidores digitais como TuneCore, CD Baby ou DistroKid para colocar sua música nessas plataformas.

6. Promoção da música: Depois de lançar sua música, é importante promovê-la para alcançar um público maior. Isso pode envolver o uso das redes sociais, envio para rádios, criação de videoclipes, entre outras estratégias de marketing.

7. Monitoramento e gestão de direitos autorais: É importante acompanhar o desempenho da sua música nas plataformas de streaming e garantir que você esteja sendo devidamente remunerado pelos direitos autorais.

*O ECAD ou outras associações de gestão coletiva podem ajudar nesse processo.
É importante lembrar que esse é um processo geral e que pode variar dependendo das circunstâncias individuais e das preferências do artista. Recomenda-se também buscar aconselhamento legal para lidar com questões contratuais e de direitos autorais.

Qual o conselho que você daria para um cantor que deseja produzir seu primeiro trabalho e não sabe como começar?

 O primeiro passo é aprender a cantar de verdade, procure um bom professor.  

Depois, caso consiga também tocar, faça um registro simples , gravando em áudio.

De preferência, voz + 1 instrumento e se possível metrônomo.   O fato de usar o metrônomo trará uma clareza absurda  à estética músical

De que forma o leitor pode entrar em contato com você para produzir as suas músicas e composições?

 Através do whatsapp 12 997830463. 

Conversamos pessoalmente para traçar uma estratégia de trabalho individualizada.

Entrevistado por: Thaís S. Lellis.

Muito obrigada Fernando, por contribuir com a coluna Música é Vida!

*Thaís Lellis é apaixonada pela música e pela vida, atualmente leciona canto, teclado e piano para iniciantes, a qual, recentemente produziu e regeu o coral e recital de alunos da escola Hertz no shopping Centro. Hoje o coral conta com um repertório emocionante de clássicos de Natal, e músicas autorais na categoria Gospel em São José dos Campos – SP.

A música e as emoções, como a música pode contribuir para a educação socioemocional

 

A música e as emoções andam juntas. Na verdade, ela é uma excelente ferramenta para expressar as emoções, seja através do canto, da prática de um instrumento, ou apenas como ouvinte, exercendo as tarefas diárias e dançando.

Ela também é muito utilizada em ambientes pré-escolares, que abrangem temas do dia a dia, sobre como conviver em uma sociedade, bons hábitos, educação e autocontrole, citarei alguns exemplos: A hora de acordar, escovar os dentes, tomar banho, almoçar refeições saudáveis, ser educado e cordial com os outros através de atitudes e palavras como, bom dia, obrigado e por favor.

E Incentivar a criança através de canções que motivem a respeitar ao próximo e as suas diferenças.

Diante de tantos desafios, surgem questões muito importantes quanto:

O que são emoções?

Como devemos lidar com os nossos sentimentos?

E como podemos ajudar as crianças a compreenderem o que sentem, e quais as reações que devem ser autorreguladas em seus ambientes?

Do ponto de vista artístico e pedagógico, como a música pode ser utilizada dentro de oficinas socioemocionais?

Foto: A família também se diverte durantes as oficinas. Mariana Marcondes e sua filha Giovana e Juliana Corrêa e as suas filhas Maria Eduarda e Ana Alice.  Acervo pessoal de Mariana Marcondes.

Para entendermos um pouco mais sobre estas estratégias de educação parental, Mariana Marcondes, 38 anos, mãe de um casal de adolescentes, Educadora Parental, Facilitadora de Oficinas Socioemocionais e graduanda do curso de Psicologia, desenvolve trabalho com famílias, crianças e adolescentes que ajudam na interação social, reconhecimento e gerenciamento das emoções.
Segundo ela, a música faz parte do repertório de seu trabalho socioemocional, pois ajuda na expressão e regulação das emoções.

“Nas oficinas, utilizamos a música em alguns momentos para trazer alegria, reflexão ou até mesmo para acalmar.”

As emoções agradáveis ou não agradáveis, são expressadas fisiologicamente, através de nosso corpo. Quando sentimos medo, por exemplo, as mãos podem suar, o coração acelera e os olhos ficam mais atentos.
Essa percepção do que acontece em nosso corpo, é um dos aprendizados que as crianças e adolescentes vivenciam nas oficinas. Esse processo de autoconhecimento é importante, pois nos tira do “automático” e nos faz viver no momento presente, entendendo como estamos sentindo, no que estamos pensando e nutrindo dentro de nós e de que forma podemos viver melhor!

“Um dos recursos mais importantes da oficina é a regulação emocional. Entender que é possível acalmar-se pode ser um grande alívio para quem tem transtorno de ansiedade por exemplo, ou para uma criança que tem dificuldade de gerenciar a raiva.”

Respiração e música, são excelentes reguladores emocionais, mas para dar certo, é preciso aprender, treinar, assim também como saber escolher uma boa música que traga calma, alegria e ative regiões cerebrais que ajudem na autorregulação!

Fotos: As oficinas despertam a criatividade das crianças, e através da arte, aprendem à expressar os seus sentimentos. Acervo pessoal de Mariana Marcondes.

Com os pais, Mariana faz atendimentos individuais, onde seu foco principal é atuar na orientação de demandas que se tornam desafiadoras na hora de educar!

“O trabalho de orientação parental é lindo! É um processo de autoconhecimento, de entender a criança que fomos e o que trazemos de nossa infância nos momentos que precisamos educar! É um processo de formular e reformular alguns princípios e encontrar valores valiosos para toda família.”

Mariana diz que recomenda a música, tanto para ajudar na socialização, como também para despertar e acalmar sentimentos, estimular senso crítico e encorajar crianças e adolescentes a aprender novas habilidades através da música, como cantar e dançar!

Seu trabalho de oficinas socioemocionais, são realizadas em parceria com a Terapeuta Juliana Corrêa, em escolas e também programas que podem ser adquiridos pelo Instagram @despertar.orientandofamilias
Os atendimentos  de Orientação Parental também pode ser solicitado através do insta @mari.orientandopais ou pelo WhatsApp (12) 98190-0572.

 

*Thaís Lellis é apaixonada pela música e pela vida, atualmente leciona canto, teclado e piano para iniciantes, a qual, recentemente produziu e regeu o coral e recital de alunos da escola Hertz no shopping Centro. Hoje o coral conta com um repertório emocionante de clássicos de Natal, e músicas autorais na categoria Gospel em São José dos Campos – SP.

 

*Thaís Lellis é apaixonada pela música e pela vida, atualmente leciona canto, teclado e piano para iniciantes, a qual, recentemente produziu e regeu o coral e recital de alunos da escola Hertz no shopping Centro. Hoje o coral conta com um repertório emocionante de clássicos de Natal, e músicas autorais na categoria Gospel em São José dos Campos – SP.

A importância do aprendizado da música da menor à melhor idade. 

A música é uma linguagem universal, expressada de diversas formas, em diversas culturas, ritmos e instrumentos.

Ela é envolvente e serve para revelar os sentimentos através de suas letras, melodias e interpretações.

Ah! A música, que também é um poderoso instrumento terapêutico que nos leva a meditar e nos motivar a executar um trabalho, o que seríamos sem ela?

Quando ouvimos este conjunto de elementos sonoros, liberamos a endorfina, uma substância que proporciona bem-estar.

Existem vários estudos que abordam temas como a importância da música na primeira infância para desenvolver diversas áreas do cérebro, isso porque quando tocamos, envolvemos as áreas responsáveis pela visão (leitura), memorização, coordenação motora e habilidade sensorial.

Assim como para a melhor idade, logo que a música também pode ativar a memória de um acontecimento ou uma época, despertando sentimentos e nos fazendo recordar fatos da vida. Inclusive amenizando alguns sintomas de Alzheimer.

A música é para todos:

No meu convívio pessoal, tive acesso a professores de música muito dedicados e interessados, alguns deles relataram que já atenderam alunos com necessidades especiais e cada dia há um desafio diferente.

Vejo entusiasmo em seus olhares a cada conquista, a cada progresso do aluno e isso é o que os move a continuarem os seus trabalhos.

Este tipo de trabalho é importantíssimo para  comunidade e o professor possui o dom de sintetizar toda a sua experiência empírica e teórica em estratégias e metodologias que atendam a alunos que necessitam de um suporte maior durante o aprendizado.

O ensino da música é uma missão:

Não há satisfação maior quando colhemos os frutos de nosso trabalho. É uma alegria imensa quando o aluno corresponde aos estímulos e dá resultados, atendendo as expectativas dos pais e professores.

Nunca é cedo ou tarde demais para aprender:

Escolha a atividade ou instrumento que possui maior afinidade ou curiosidade.

Invista uma porção do seu tempo para estudar e praticar, ou mesmo ouvir as suas canções favoritas e cantá-las.

Seja feliz, e não espere a aprovação de ninguém, apenas comece.

Desejo a vocês, dias doces como as melodias românticas de um piano, alegres como as percussões e enérgicos como os solos das guitarras.

*Thaís Lellis é apaixonada pela música e pela vida, atualmente leciona canto, teclado e piano para iniciantes, a qual, recentemente produziu e regeu o coral e recital de alunos da escola Hertz no shopping Centro. Hoje o coral conta com um repertório emocionante de clássicos de Natal, e músicas autorais na categoria Gospel em São José dos Campos – SP.

 

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