DIA DO CONTADOR DE HISTÓRIAS

 

20 de março: Dia internacional do contador de histórias!

 

A data foi criada na Suécia, em 1991, para reunir os contadores e promover a contação de histórias em todo mundo.
Não é de hoje que essa prática existe, os contadores de histórias atuam há séculos. De certa forma, a evolução da humanidade está diretamente ligada a arte de contar histórias. É só lembrar que até a invenção da escrita, as tradições, conhecimentos e histórias eram passadas oralmente, de geração em geração. E mesmo depois, grande parte da população não sabia ler e escrever e recorria aos contadores de histórias para manter viva a cultura de sua família ou região.
Quem se lembra dos bardos, personagens de filmes e histórias medievais? Esses contadores de história tinham importância fundamental e estratégica. Durante as guerras na Idade Média, eles ajudavam a manter vivo o espírito de batalha, através das descrições de vitórias dos aliados e derrotas dos inimigos.
Até mesmo parte do conhecimento científico e cultural foi repassado pelos contadores de história. Diversos processos, danças, rituais e comportamentos sobreviveram e chegaram aos nossos dias através da linguagem oral. Os contadores de histórias contribuíram até mesmo para a preservação de alguns idiomas.
Além disso, a função de contador de história está intimamente ligada ao universo lúdico. A importância dessa prática se dá pela construção de estímulos em relação à leitura e ao imaginário.
A contação possui vários objetivos. Quando ela é direcionada para as crianças, funciona como uma prática pedagógica para ajudar a criança a desenvolver o gosto pela leitura, se socializar, trabalhar a criatividade e a imaginação, entre muitas outras.

Para o contador de histórias, Marcelo Fernandes de São José dos Campos:

“Tudo que acontece no mundo pode-se contar de forma encantadora e atraente. Se fala uma notícia conta uma história, se tem um produto, pode contar uma história para venda. E, quando se fala em educação, a narrativa vai ser a função principal de incentivo à aprendizagem, à leitura de um livro, até ver um filme”.

E conclui: “Estou há 10 anos no ramo de contador de histórias com o Projeto Sonhos de Francisco, e como tenho aprendido com as crianças o valor de narrar uma história, pois elas jamais esquecem do assunto, gera empatia comigo e com a história. Valorize este profissional e sempre ouça uma história porque nossa vida fica mais leve e mais alegre”.

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