Com 5.365 candidatos, Vale dá largada à campanha eleitoral
O Vale do Paraíba deu a largada às eleições de 2024 na sexta-feira (16), quando liberada a propaganda eleitoral, inclusive na internet.
A campanha começa na região com 5.365 candidatos, sendo 143 ao cargo de prefeito e o mesmo número a vice-prefeito, e quase 2 milhões de eleitores. O prazo para registro de candidaturas terminou na quinta-feira (15), segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A votação está marcada para 6 de outubro (1º turno) e 27 de outubro (eventual 2º turno), que só ocorrerá em cidades com mais de 200 mil eleitores. No Vale, apenas São José dos Campos e Taubaté poderão ter a votação adicional.
O número de eleitoral e de candidatos é menor neste ano do que foi nas últimas duas eleições, respectivamente em 2022 e 2020.
De acordo com o TSE, a região tem 1,91 milhão de eleitores aptos a votar contra 1,96 milhão em 2022, um recuo de 2,37%.
O maior colégio eleitoral é São José dos Campos (536,9 mil eleitores), seguido de Taubaté (232,8 mil) e Jacareí (169,2 mil). A menor votação será em Arapeí, que tem apenas 2.570 votantes.
O sistema do TSE de divulgação de candidaturas informa que 143 candidatos a prefeito e 143 a vice estavam registrados nas 39 cidades do Vale do Paraíba, até a última quinta-feira.
Ubatuba terá a disputa mais acirrada, com 10 candidatos disputando a prefeitura, seguida de Cachoeira Paulista (7) e Ilhabela, Jacareí, São José dos Campos e Taubaté, com seis cada uma.
Treze cidades terão apenas dois candidatos na disputa para prefeito, como em Piquete, Monteiro Lobato e Canas.
O sistema do TSE aponta ainda 5.079 candidatos a vereador registrados na região, com a maior quantidade de postulantes em São José (354) e depois em Taubaté (300), Caraguatatuba (288), Cruzeiro (287) e Pindamonhangaba (229). Jacareí tem 184 candidatos.
Nas últimas eleições municipais, em 2020, a região contou com 6.881 candidatos, sendo 202 a prefeito e 6.499 a vereador, que disputaram, respectivamente, 39 prefeituras e 415 vagas no legislativo.
O TSE definiu diversas regras para a propaganda eleitoral deste ano, que precisa mencionar o partido político e só pode ser feita em língua nacional. Também não é autorizado o emprego de meios publicitários para, artificialmente, criar estados mentais, emocionais ou passionais na opinião pública.
A vedação também diz respeito ao uso de ferramentas tecnológicas para adulterar ou fabricar imagens, áudios e outras mídias destinadas à propagação de notícias falsas ou gravemente descontextualizadas sobre as candidaturas ou o processo eleitoral.
No caso de eleições majoritárias, como de prefeito, é necessário informar, na propaganda eleitoral, os nomes das pessoas candidatas a vice e de todos os partidos que integram a coligação e/ou a federação que representam as candidaturas.