Escritora Maria Neta: a minha inspiração vem da vida!
Maria Neta de Sousa Dias Vieira, moradora em São José dos Campos há 33 anos. É professora aposentada e escritora. Com dois romances publicados, a autora divulga seus trabalhos nas redes sociais, feiras literárias e ainda marca presença em lives de IGs parceiros. Além disso, já participou de antologias de contos, poemas e microcontos (Projeto Literatura Mínima, organização Robertson Frizero).
Sua escrita traz como características reflexões pessoais e problemas sociais em enredos recheados de segredos e mistérios.
A seguir alguns trechos da entrevista exclusiva para a Revista A Hora da Verdade.
O que a levou a enveredar para o caminho da literatura?
A leitura sempre foi muito presente na minha vida. Quando criança meu pai me contava histórias e quando fui crescendo gostava de ouvir leituras dos romances e acontecimentos em Literatura de Cordel.
Ficava curiosa com os livros da minha mãe e dos meus tios. Na adolescência descobri a leitura da Bíblia, que além da mensagem de esperança é uma biblioteca completa em todos os gêneros literários.
Como professora trabalhei em Sala de Leitura, o que ampliou as minhas experiências de leitura. Contava histórias e lia textos informativos nas rodas de conversa com crianças e adolescentes. Posso dizer que a vida, a curiosidade e o deleite que encontro nas obras literárias fomentam a imaginação, ideias, vontade e necessidade dessa forma de expressão.
Por que romances?
Escrevo romances porque gosto de me debruçar sobre uma história mais longa. Desenvolver uma trama com espaço para a imaginação, o desenrolar de acontecimentos fictícios com preocupação nos problemas sociais e reflexões. Não são romances românticos, embora, também apareçam casais entre os personagens. O foco dos meus romances são mistérios a serem desvendados, suspense, investigação e aventura.
Como surgem as suas inspirações?
Costumo dizer que a inspiração vem da vida. São memórias, acontecimentos, lugares e pessoas com quem encontro ou convivo. E principalmente a leitura, que me faz viajar na imaginação e criar novas histórias em contos, romances ou poemas, que às vezes começo a escrever a lápis, já na página de algum livro que esteja lendo no momento.
Quais os títulos dos seus livros e datas das publicações?
O primeiro romance chama-se Conchas em Rubi, publicado em 2021; o segundo tem como título Sequestro, publicado neste ano de 2024.
O segundo tem como título Sequestro, publicado neste ano de 2024.
Pode falar um pouco das antologias de contos e poemas e como surgiram essas oportunidades?
A primeira antologia de contos que participei foi em uma Oficina de Escrita Criativa chamada Porque Hoje é Sábado, organizada pela escritora joseense Itamara Moura (parceria com o Sindicato dos Bancários de SJCampos e região), em setembro de 2017. Depois disso participei de antologias digitais de microcontos e micropoemas pelo projeto Literatura Mínima do professor Robertson Frizero (@robertsonfrizero,@literaturamínima). Também participei da antologia Contos do Nosso Interior-Antologia de escritores do interior de São Paulo (Org. Samanta Holtz, Projeto Culturando). Tenho outras participações com conto e poemas na Revista digital Conexão Literatura.
Como tem sido a aceitação ao seu trabalho?
Meu trabalho como escritora tem sido bem aceito. Primeiramente pelos amigos, e também pelas pessoas que vou conhecendo enquanto divulgo minha escrita.
E como é a participação da família nos projetos?
A família participa de múltiplas formas. Torce, compra, apoia e também critica quando julga necessário, e isso é importante para o meu crescimento. Sou muito grata.
Quais os planos para o futuro?
Continuar divulgando meus projetos e lançar novos. O próximo será um livro infantil que já está no ponto de enviar para a editora.
Qual conselho daria para aqueles que almejam trilhar os caminhos da literatura?
Ler muito, estudar, pesquisar, interagir com as pessoas, ouvi-las, conversar, observar, amar a vida e o que faz.
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