ENTREVISTA: JOSÉ RICARDO DOS SANTOS

 

Carreiras e diferentes atuações na área de fonoaudiologia!

 

José Ricardo dos Santos, natural de Aparecida-SP, 59 anos, fonoaudiólogo audiologista e diretor da Audiomaxi Aparelhos Auditivos fala sobre a sua carreira, experiência profissional e, principalmente, sobre as diferentes atuações e o futuro promissor na área de fonoaudiologia. A seguir, principais trechos da entrevista à Revista A Hora da Verdade.

O que é Fonoaudiólogo?

O fonoaudiólogo é um profissional de saúde, com graduação plena em Fonoaudiologia, que atua de forma autônoma e independente nos setores público e privado. É responsável pela promoção da saúde, prevenção, avaliação e diagnóstico, orientação, terapia (habilitação e reabilitação) e aperfeiçoamento dos aspectos fonoaudiológicos da função auditiva periférica e central, da função vestibular, da linguagem oral e escrita, da voz, da fluência, da articulação da fala e dos sistemas miofuncional, orofacial, cervical e de deglutição.

Quantas especializações possui a fonoaudiologia e quais são suas atribuições?

Um total de 14 áreas atendidas pela fonoaudiologia, são elas:

  • Audiologia: atua na prevenção e diagnóstico da função auditiva; seleção, adaptação e acompanhamento do uso de aparelho de amplificação sonora individual (AASI), Implante Coclear e qualquer outro dispositivo para reabilitação auditiva ou proteção da audição; capacitação e assessoria em empresa e na rede de ensino público e privado, desenvolvendo ações para a promoção, aprimoramento, e prevenção de alterações relacionadas à audição. • Linguagem: Trabalha com os aspectos que envolve a comunicação oral e escrita, desde a infância até a idade adulta. Pessoas com problemas de comunicação (expressão e compreensão) podem ter dificuldades na sua integração social e profissional.
  • Motrocicade Orofacial: Nesta especialidade, o fonoaudiólogo habilita/reabilita funções relacionadas à respiração, sucção, mastigação, deglutição, expressão facial e articulação da fala, propiciando melhores condições de vida e de comunicação.
  • Saúde Coletiva: Planejamento e gestão em saúde no campo fonoaudiológico, com vistas a intervir nas políticas públicas, bem como atuar na atenção à saúde, nas esferas de promoção, prevenção, educação e intervenção, a partir do diagnóstico de grupos populacionais.
  • Voz: Representa a identidade do indivíduo, pois expressa seus sentimentos. O fonoaudiólogo previne, avalia e trata os problemas da voz falada (disfonias), cantada (disonias) e ainda aperfeiçoa os padrões vocais.
  • Disfagia: É uma alteração da deglutição, ou seja, do ato de engolir alimentos ou saliva. O tratamento das alterações da deglutição deve envolver uma equipe multidisciplinar, na qual o fonoaudiólogo está apto para lidar com os distúrbios da deglutição e da comunicação, sendo o responsável pelo diagnóstico e intervenção da disfagia.
  • Fonoaudiologia Educacional: Atua em situações que contribuam para a promoção, aprimoramento e prevenção de alterações dos aspectos relacionados a audição, linguagem (oral e escrita), motricidade oral e voz e que favoreçam e otimizem o processo de ensino e aprendizagem.
  • Gerontologia: Realiza promoção da saúde do idoso, trabalhando na prevenção, avaliação, diagnóstico, reabilitação dos distúrbios relacionados à audição, ao equilíbrio, à fala, à linguagem, à deglutição, à motricidade orofacial e à voz nessa população.
  • Fonoaudiologia Neurofuncional: Realiza avalição, diagnóstico, prognóstico, habilitação e reabilitação fonoaudiológicos de pessoas em diferentes ciclos de vida com alterações neurofuncionais, atuando nas sequelas resultantes de danos ao sistema nervoso central ou periférico.
  • Fonoaudiologia do Trabalho: Atua participando de campanhas educativas, palestras e ações de conscientização dos trabalhadores e elabora estratégias de promoção e proteção em saúde no ambiente laboral.
  • Neuropsicologia: O fonoaudiólogo trabalha com intuito de prevenir, avaliar, tratar e gerenciar os distúrbios que afetam a comunicação humana e sua interface com a cognição.
  • Fluência: Atuamos na identificação de tipologias das disfluências típicas e atípicas para o diagnóstico e intervenção em transtornos da fluência, poderão tratar, por exemplo, pessoas com gagueira.
  • Perícia Fonoaudiológica: Especialista reconhecido por sua vasta experiencia e expertise, atuando como assiste técnico, auditor ou perito em situações judiciais, extrajudiciais, administrativa e securitárias que envolvam nuances da fonoaudiologia.
  • Fonoaudiologia Hospitalar: Surgiu em resposta aos avanços da atuação fonoaudiológica em ambientes hospitalares e as crescentes demandas desse cenário, principalmente em tempos de pandemias.

 

Onde atua o fonoaudiólogo?

Você encontrará fonoaudiólogo nas unidades básicas de saúde, ambulatório de especialidades, hospitais e maternidades, consultórios, clínicas, home care, domicílio, asilos e casas de saúdes, creche e berçários, escolas regulares e especiais, instituições de ensino superior, empresas, veículos de comunicação (rádio, TV e teatro) e associações.

Quando e como você começou a trabalhar com aparelhos auditivos?

Venho da área de gestão de empresa, e um amigo cujo sogro montou um Centro Auditivo para ele, precisava de um consultor de gestão empresarial. O sogro era gerente regional da Danavox, empresa do ramo de fabricação e distribuição de produtos auditivos, e vislumbrava a oportunidade de alavancar um negócio de família. Eles abriram uma filial aqui em São José dos Campos, e fui recrutado para realizar a prospecção de parceria com médicos otorrinos, geriátricas e obstetras, como também com prefeituras e outras instituições. Logo após os primeiros anos em São José dos Campos, eles abriram outras filiais e acabei comprando e assumindo o controle do Centro Auditivo Audiomaxi.

Porque escolheu representar a Oticon?

Então, lá atrás nos anos noventa, eu comecei a trabalhar com a Siemens, depois com a Rexton, seguindo pela Starkey, Interton, A&M. E cada marca trazia novos aprendizados, treinamentos e novas tecnologias (aprendíamos a consertar os aparelhos, a calibrar os aparelhos com o ganho de inserção, fazer molde, tirar molde, e muitos mais), lembrando que antes os aparelhos auditivos eram analógicos, no início dos anos 2.000, vieram os primeiros híbridos, depois os digitais e hoje IA (inteligência artificial); depois de tantos aprendizados e conquista foi a Oticon que me procurou para uma parceria comercial, que dura até os dias de hoje, oferecendo treinamento e seminários anuais no exterior.

O que a audiologia tem de mais apaixonante?

Quando você é apaixonado por gente, todas as dores delas se torna suas dores, aí quando descobri que através de um empreendimento comercial, eu poderia ter realização financeira, e ao mesmo tempo, fazer algo apaixonadamente quase que divino aos olhos crentes, que é devolver sentido a uma existência, possibilitando resgatar a dignidade humana através da audição, dando poder às pessoas para que possam se comunicar livremente, interagir naturalmente e participar ativamente. Fiquei certo que encontrei a profissão que não escolhi; foi a audiologia que me escolheu, acolheu e me abriu os olhos para servir ao próximo e me conectar com a fonoaudiologia.

E de mais desafiador?

Com certeza tentar acompanhar os avanços da inteligência artificial, que avança em velocidade da luz, quando você termina um treinamento, outras inovações surgem, os aparelhos auditivos de hoje têm conectividade com tudo que é eletrônico e usa wi-fi e bluetooth, interagindo com as funcionalidades dos smartfhone alavancaram-se a capacidade dos aparelhos auditivos. Seu aparelho auditivo se tornou seu fone de ouvido pessoal e personalizado de acordo com suas necessidades auditivas, é possível atender ligações, ouvir músicas, assistir vídeos e qualquer fonte de mídia diretamente sem necessidade de acessório. Outras inovações surgiram com a pandemia de Covid, o teleatendimento foi uma delas, hoje o fonoaudiólogo já é capas de programar os aparelhos auditivos a distância. E não para…

A perda auditiva é uma dificuldade que traz muitos preconceitos; na sua experiência, como é a primeira reação das pessoas quando descobre que tem uma perda auditiva?

Vejam que depende do tipo e grau da perda auditiva, pois quando ela é uma perda leve, o paciente mal percebe, mas os familiares começam a perceber pequenas falhas na compreensão; quando chega no nível de perda moderada a percepção já é do próprio paciente, pois ele começa a ficar preocupado por não estar entendendo algumas palavras numa frase, tornando a mesma sem sentido. No grau severo e profundo a procura é mais aceita pois já interfere no convívio social e profissional. Muitas vezes os preconceitos são do próprio paciente em tentar não mostrar que possui uma deficiência auditiva, chamamos esta fase de luto, aonde o paciente nega a existência da perda auditiva. Mas quando explicamos os porquês, e o tão comum que é esta patologia e tudo que a ciência pode oferecer, desmistificando conceitos que foram construídos em outras épocas, hoje temos soluções discreta e outras nem tanto, mas que irá proporcionar uma excelente melhora na qualidade de vida deste usuário.

Depois dessa reação inicial, quais os próximos passos que precisam ser tomados para o tratamento?

Temos sempre o maior cuidado ao receber os pacientes aqui na Audiomaxi, pois precisamos humanizar, acolher, cuidar; quando não aceito a situação da perda auditiva, todo cuidado na explicação, orientar com palavras de acordo como perfil socioeconômico, para que possa compreender que embora tenha uma deficiência auditiva temos o recurso do uso do aparelho auditivo, que como os óculos atente as necessidade do deficiente visual os aparelhos auditivos ira devolver a capacidade de ouvir novamente, e assim ir construindo empatia e estreitando laços de confiança para uma reabilitação tranquila e harmoniosa.

Qual o perfil de paciente que mais predomina em seu consultório/clínica?

Atendemos criança, jovem, adulto e idoso. Mas certamente adultos e idosos. Os adultos normalmente são profissionais que foram expostos ao ruído, e ao longo dos anos de trabalho adquiriram o déficit auditivo, como dentista, pedreiro, professor, metalúrgico e outros. Os idoso já é mais relacionado a Presbiacusia, que é relacionada ao envelhecimento, por alterações degenerativas, fazendo parte do processo geral do envelhecimento do organismo. Já as crianças e os jovens, vem acompanhando com outras etiologias de base, que precisaram de outros exames mais objetivos como o BERA.

Qual o valor mínimo e o máximo para investir em um aparelho auditivo e o que muda de um para o outro?

Gostaríamos de poder ser mais objetivo e exato nesta resposta, mas, infelizmente, é muito difícil informar preços de aparelhos auditivos. Isso, porque o custo dos aparelhos auditivos dependerá de muitas coisas que estão fora do nosso controle. Como tipo e modelo, Intra-Canal ou Retroauricular. Tipo de perda auditiva como leve, moderada, severa ou profunda e outras patologias, como zumbidos, perfuração timpânica, capacidade motora, demência ou alzheimer. Cada caso é um processo diferente onde avaliaremos: A avaliação que é a definição das características, determinação dos limiares por frequência de orelhas isoladas com características anatômicas e acústicas de cada orelha com conhecimento das necessidades do indivíduo. A seleção que define as características físicas e outras adaptações necessárias a fixação do aparelho à orelha e ajustes das características eletroacústicas adequadas ao indivíduo. A verificação: que avalia a mensuração eletroacústica objetiva comparando a amplificação prescrita e a obtida com a programação do aparelho selecionado. E ainda temos a validação ou avaliação dos resultados como avaliação longitudinal do efeito da amplificação na percepção de fala, desenvolvimento de linguagem e qualidade de vida. Com tantos pré-requisitos fica difícil informar um valor preciso. Porém no mercado, aparelho auditivo com excelência qualidade fica entre R$4.000,00 chegando dependendo da tecnologia embarcada acima de R$8.000,00.

Para as pessoas que não gostariam que as outras soubesse dessa dificuldade, é possível ter alguma solução que considere a estética?

Como respondido na questão anterior vai depender de algumas variáveis, precisamos antes de tudo sermos muito honesto neste quesito, pois nem sempre poderemos atender a todas as demandas de nossos pacientes. Mas sim, temos soluções bem discretas, para os pacientes que reúne todos os critérios necessários para uma perfeita adaptação. ➢ IIC (Invisível no canal) Contras: Não se encaixa em todos os ouvidos, não se encaixa em todas as perdas auditivas, requer destreza manual. ➢ CIC (Completamente dentro do canal) Contras: Não se encaixa em todos os ouvidos, não se encaixa em todas as perdas auditivas, requer destreza manual. ➢ ITC (No canal) Contras: Posicionado mais externamente do conduto auditivo externo o que o torna ligeiramente mais visível.

Quanto tempo demora para o paciente se adaptar com o uso do aparelho auditivo?

No período de adaptação não só a pessoa deve se acostumar com o uso do aparelho auditivo, como também é preciso fazer os ajustes necessários para que ele fique de acordo com as necessidades do paciente. Por isso, é necessário ter calma, paciência e persistência. Esses ajustes são indispensáveis porque servem para deixar o dispositivo no volume ideal para que os sons não sejam ouvidos altos demais, nem tampouco baixos excessivamente. Além disso, durante a adaptação, o usuário pode ouvir até mesmo sons diferentes. Na realidade são sons normais, porém, com os quais não estava mais acostumado. Por essa razão e por outros fatores, o tempo de adaptação varia de pessoa para pessoa, mas em média dois meses.

Qual o prazo de validade de um aparelho auditivo?

De maneira geral, um aparelho auditivo não tem um prazo de validade exato e suas funcionalidades vão depender de inúmeros fatores, como a qualidade do produto, a manutenção e a forma como ele é usado. O tempo médio de durabilidade dos aparelhos, em geral, é de 4 a 7 anos.

O que você gostaria de dizer aquelas pessoas que tem indicação de usar AASI (aparelho de amplificação sonora individual) ou IC (Implante Coclear), mas não usam?

Diria as principais diferença entre o IC e o aparelho auditivo convencional, explicando a indicação para cada tipo de perda auditiva. Mostrando que o aparelho convencional é um amplificador. Ele aumenta o som, permitindo que a pessoa ouça através da própria audição natural residual. Ele pode ser programado para cada tipo de perda da pessoa (ampliando mais os graves ou os agudos, por exemplo) e tem diversos tamanhos, desde o intracanal quase invisível, ao retroauricular, que fica atrás da orelha. Já o implante coclear, é indicado para quem não tem audição residual suficiente para ter um ganho muito expressivo com o aparelho convencional. Então, o IC cria uma percepção artificial do som, através das partes interna e externa. Quando as pessoas aprendem sobre suas limitações e suas chances de recuperação e reabilitação, elas enxergam um mundo de possibilidade, e despertar isso nelas de forma honesta e objetiva é gratificante e realizador.

Qual seu conselho para novos usuários de IC/AASI?

Aos novos usuários de implante coclear e aparelho auditivo, meu conselho é ter paciência e persistência. Às vezes no começo é difícil, mas depois com o uso constante e os retornos para novos ajustes, vai ficando muito bom, eu aprendo tanto com os pacientes que nos procuram; principalmente a dar valor para pequenas conquistas. Às vezes o que é nada para uns é muito para outros. É emocionante ver um paciente ouvindo pela primeira vez ou voltando a ouvir, ver o paciente se emocionar com um pequeno som é maravilhoso! Não me canso de me emocionar, o dia que perder a emoção eu paro.

Quais cuidados devem ser tomados com o aparelho auditivo?

Os cuidados básicos são:

✓ Evitar quedas; ✓ Não deixar em contato com água; ou outros produtos (spray de cabelo, álcool gel); ✓ Higienizar ao final do dia; ✓ Trocar filtros de cera regularmente em aparelhos intracanal ou com receptor no canal; ✓ Trocar tubo de molde regularmente; ✓ Utilizar o desumidificador em caso de ambientes úmidos ou de suor excessivo; ✓ Caso precise ficar dias sem usar o aparelho guarda-lo sem a pilha; ✓ Realizar revisões periódicas; ✓ Guardar os aparelhos auditivos em local apropriado; ✓ Não utilizar pilhas vencidas ou não específicas para aparelho auditivo.

O que você gostaria de ter aprendido antes?

Gostaria de ter tido a formação acadêmica em fonoaudiologia em São José dos Campos, mas infelizmente não existe o curso; temos três faculdades de medicina, outras tantas de enfermagens, fisioterapia, biomedicina; faculdades de tecnologias como ITA (Instituto de Tecnologia da Aeronáutica), CTA (Centro Tecnológico da Aeronáutica). Mas embora pela minha idade e tempo na área da audiologia, nós éramos chamados de práticos nos anos 90 e 2.000, técnicos eletrônicos que aprendemos a consertar os equipamentos audiológicos com treinamento de fábrica, tínhamos informações privilegiada, que nem os otorrino e nem os fonoaudiólogos tinham conhecimento. Nós fazíamos o que os representantes de farmácia fazem, visitar os médicos para apresentar novas drogas; E no nosso caso, visitávamos os otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos para apresentarmos as novas tecnologias e modelos dos novos aparelhos auditivos. Sabíamos operar os audiômetros e imitãnciômetros, pois tínhamos que consertar e calibrar os mesmos. Orientávamos os fonoaudiólogos as funções de cada botão. Mas todos estes conhecimentos, embora muito útil como base, não substitui a formação plena no bacharelado em fonoaudiologia. E foi esta falta de conhecimento cientifico pleno, que me fez buscar a formação. Hoje eu consigo enxergar o paciente como um todo, não só a hipoacusia, mas a linguagem, a motricidade, a voz, dentre outras observações que vai me dando suporte para cada vez mais compreender o ser humano a ser reabilitado, ser inserido num sistema de inclusão plena, dando dignidade e restabelecendo o amor-próprio que ele merece.

O melhor paciente é aquele que…

Sabendo de sua patologia, está aberto para buscar atendimento que possa esclarecer suas indagações, abrindo a sua mente para novos tratamentos e tecnologia que possa devolver sua saúde ou uma melhora qualitativa na sua vida.

O que você visualiza para o futuro da reabilitação auditiva?

Em um futuro bem próximo, podemos esperar um aparelho cada vez menor, que não será possível ver o aparelho no ouvido do paciente. Mas, apesar disso, será um aparelho completo e prático, com recursos e aplicativos providos de conectividade. Os pesquisadores conseguiram separar a voz desejada das demais, por meio de sinais captados da atividade cerebral dos ouvintes. Esse estudo melhorará ainda mais o futuro dos aparelhos auditivos, pois seus resultados ajudarão os usuários a distinguir exatamente a voz que eles querem se concentrar. Todas as empresas correm atrás de inovação. Se uma lança um produto, certamente no próximo encontro de prótese, outra também já terá lançado para não ficar fora do mercado; então, as empresas se comportam assim: elas se organizam e lançam o produto com similaridades, porém, com características e algumas funcionalidades diferentes, já que cada marca terá o seu chip e seus mecanismos, o que causa diferença na percepção do som e na qualidade sonora.

A maior lição que já aprendi com um paciente foi…

Que a vida é incrível, e é uma grande escola onde permanecemos em constante aprendizagem; entender e aceitar as nossas limitações é muito importante para evitarmos uma jornada de frustações baseado em rótulos que nos é imposto; nos marcando em biótipo, raça, credo, condição socioeconômica, cultural e deficiência. Viver é um prazer único, não desperdice seu tempo.

Onde está localizado sua clínica Audiomaxi Aparelhos Auditivos?

Estou há mais de 25 anos no mesmo endereço, prédio do Centro Médico Dr. Ruy Dória; no coração de São José dos Campos, a praça Maurício Cury, 120 sala 23.

Contatos:

https://www.instagram.com/audiomaxiaparelhosauditivos?igshid=YmMyMTA2M2Y%3D

 

Inspiração: “É surpreendente como mudamos nossas vidas, por força das descobertas e das realizações. Foi como se tivéssemos sido tocados por uma mão divina que, nos concedendo um dom diferenciado, a inteligência, ampliou nossas possibilidades e habilidades, tornando-nos capazes de grandes realizações manipulando conhecimento e realizando o que não imaginávamos.” (Ozires Silva – fundador da EMBRAER em São José dos Campos).

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